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Tenho amplas razões em ser grato pela Ciência Cristã* e por Mary Baker Eddy,...

Da edição de janeiro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


Tenho amplas razões em ser grato pela Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss) e por Mary Baker Eddy, que descobriu e apresentou esta Ciência ao mundo. Por mais de quarenta anos seus ensinamentos têm sido meu sustentáculo e no decorrer desse tempo testemunhei algumas curas notáveis, que se deram por meio da aplicação correta desta Ciência.

Eu tinha dado entrada num hospital de minha cidade natal, Leeds, sofrendo de sérias hemorragias e lá já me achava, havia nove meses, sob tratamento médico. Tive a idéia de perguntar a uma amiga nossa, que era Cientista Cristã, se sua religião poderia me ajudar e, em caso afirmativo, o que eu devia fazer. Ela replicou que a Ciência Cristã certamente me poderia ajudar e que eu devia pedir emprestado o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria da Sr.a Eddy na Sala de Leitura da Ciência Cristã daquela cidade, e lê-lo em conjunto com a Bíblia todos os dias. Alguém me conseguiu emprestado o livro, e, após ler algumas páginas, alcancei tamanha esperança e confiança que deixei o hospital contra o conselho dos cirurgiões que queriam me operar a fim de curar o caso. Tão logo me senti em condições, comecei a freqüentar os serviços dominicais e as reuniões de testemunho de quartas-feiras numa Igreja de Cristo, Cientista.

A primeira coisa que me impressionou no Ciência e Saúde foi a lógica perfeita de suas declarações. Logo na primeira página do primeiro capítulo, li: “O desejo é oração; e nenhuma perda nos pode advir por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam modelados e sublimados antes de tomarem forma em palavras e ações.” E (ibid., p. 249): “Ou não há onipotência, ou a onipotência é o único poder.” Essas são apenas duas das notáveis afirmações que chamaram minha atenção, quando eu ainda precisava de provas da existência de uma Mente infinita.

Foi preciso perseverar para obter a cura, pois ela não se deu de vez, havendo ocasiões em que apareciam sintomas atemorizadores.

Certo dia, uns dois anos após eu ter lido o Ciência e Saúde pela primeira vez, enquanto o estudava e pesquisava, procurando entender tudo o que havia lido, abri a Bíblia novamente no primeiro capítulo de Gênesis, que tantas vezes constara da Lição-Sermão. Ao ler as palavras (vv. 1, 2): “No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, era sem forma e vazia”, o significado completo do que eu tinha lido nesses dois anos repentinamente iluminou minha consciência. A luz da plenitude alvoreceu, e todas as implicações do que eu havia lido se me revelaram. Percebi com toda a clareza que tudo é Mente e que o homem não vive em um corpo material.

Eu estivera me concentrando havia quase duas horas no primeiro capítulo e aquele influxo de luz foi notável. Ao ler (vv. 6–8): “E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas, e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento. ... E chamou Deus ao firmamento Céus”, lembrei-me da definição de “firmamento” dada pela Sr.a Eddy (Ciência e Saúde, p. 586) que começa com as palavras “Compreensão espiritual”. Tudo o que eu vinha estudando iluminou minha consciência, assegurando a cura que eu necessitava — uma cura que provou ser permanente. Eu estava realmente “em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor”, conforme S. Paulo escreveu aos coríntios (2 Cor. 5:8). Verifiquei que quando isso ocorre, o corpo fica curado.

Essa primeira cura, que modificou inteiramente minha vida, é comparável àquelas relatadas na Bíblia e provou-me que a Ciência Cristã restabelece realmente o cristianismo primitivo.

Pouco depois dessa cura, ocorrida há quarenta anos, estudei canto e continuo servindo regularmente como solista nos cultos da Ciência Cristã.

Testemunhei algumas curas memoráveis, mas considero que a maior bênção é compreender Deus, compreender a Vida em si, e a nossa verdadeira origem e identidade. Essa compreensão se obtém pelo estudo desse notável livro, o Ciência e Saúde.

Em 1956 eu estava me apresentando numa peça no Teatro Aldwych de Londres. Após o espetáculo noturno, quando ia embarcar no ônibus no Strand, o veículo arrancou sem que eu tivesse subido de todo. Enquanto o ônibus ganhava velocidade rapidamente, escorreguei do degrau e agarrei-me ao balaústre. Era-me impossível largá-lo sem cair. Fiquei agarrado à barra e fui arrastado estrada fora, por certa distância, até perder a consciência.

Quando acordei estava sentado numa cadeira na calçada, rodeado por uma multidão. Havia ali um policial e os enfermeiros de uma ambulância com uma maca. Estes insistiam em levar-me a um hospital. Mentalmente eu repetia rapidamente a “exposição científica do ser” (ver Ciência e Saúde, p. 468) e outras declarações de verdade espiritual. Lembrei-lhes não haver lei que me obrigasse a entrar na ambulância que se achava à minha espera. Apesar de tentarem me persuadir à força, exigi o meu direito de ser deixado em paz, e ao mesmo tempo lhes agradeci pelos esforços feitos a meu favor.

Minhas roupas e meu corpo certamente apresentavam um aspecto nada bonito. Não me lembro bem do retorno à minha residência, só sei que estudei e orei usando meus livros, a Bíblia e Ciência e Saúde, e recusando-me a aceitar que o homem, na semelhança espiritual de Deus, pudesse sofrer lacerações e escoriações, visto que sua substância é espiritual. Após afirmar continuamente e com compreensão a Verdade, adormeci profundamente em meu quarto, sem contar nada a ninguém.

Havia um espetáculo na tarde seguinte, e eu me achava em condições de desempenhar o meu papel com poucos vestígios do infortúnio da noite anterior, e sem que nenhum outro membro do elenco percebesse coisa alguma. Em pouco tempo as escoriações desapareceram completamente, sem deixar nenhum vestígio. O título da peça, casualmente, era O Homem Vivo.

É de admirar que eu seja grato?


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