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Você pode melhorar sua memória

Da edição de janeiro de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


É provável que você já tenha ouvido alguém dizer: — Já não consigo lembrar as coisas como antigamente. Minha memória não é mais o que costumava ser. — A Ciência Cristã nos proporciona uma solução curativa e prática para este problema, a qual pode ser percebida à medida que oramos sob o ponto de vista científico — isto é, quando oramos tendo como base a perfeição espiritual do homem como a imagem de Deus.

Há uma só Mente, Deus. O homem, como Sua idéia, reflete essa Mente única e perfeita. O homem não é material, ele é a expressão completa e espiritual da Mente divina. Como idéia espiritual, o homem só pode expressar a harmonia e a totalidade da Mente. Não pode, portanto, perder a memória. A Sr.a Eddy escreve: “Se a ilusão disser: «Perdi a memória», contradize-a. Nenhuma faculdade da Mente se perde.” Ciência e Saúde, p. 407; É necessário que compreendamos o que é realmente a memória sob a luz da Ciência Cristã. O homem não é um ser mortal constituído, entre outras coisas, de uma equipagem mental sujeita a falhas; ele é uma idéia imortal de Deus, que sempre existe na Mente única, Deus, e que reflete Sua inteligência. A Mente divina mantém apenas a ordem e a harmonia no homem e em todo o reino de Sua criação. Fazendo nossas essas verdades, expressaremos memória mais aguçada, e maior capacidade de retenção.

A Sr.a Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde: “Só a Mente possui todas as faculdades, toda a percepção e compreensão.” ibid., p. 488; Á proporção que compreendemos claramente esta verdade e percebemos que o homem é o reflexo perfeito da Mente única e divina, nossa ação de pensar torna-se livre de enfraquecimento e discórdia. Ao nos identificarmos como filhos de Deus tornamo-nos capazes de perceber as idéias que necessitamos exatamente quando elas se tornam necessárias.

É importante que recusemos pensar acerca de nós mesmos como esquecidos e distraídos, como também recusemos ver os outros desta forma. É impossível admitir a crença errônea de que outrem seja imperfeito, se desejamos demonstrar a supremacia da Mente divina em nossa própria vida.

Uma crença muito comum, porém errônea, é a de que o passar dos anos produz má memória. Essa crença nada mais é do que outro aspecto do erro de que somos seres materiais sujeitos a declínio e de que podemos ser separados da Mente, a fonte de nossa inteligência. A Ciência mostra-nos que não precisamos nos submeter à sugestão de que a idade pode provocar a deterioração ou a perda de nossas faculdades divinamente outorgadas.

Também é crença geral que o medo causa o esquecimento. Geralmente não temos dificuldade em reter ou reviver a lembrança de alguém que amamos, de um belo cenário ou de um acontecimento feliz. Mas, quando sob pressão (como em exames escolares), somos repentinamente chamados a lembrar um nome, uma data, ou uma circunstância, talvez entremos em pânico e soframos um bloqueio mental. Podemos nos recusar a aceitar a mentira de uma mente separada de Deus e compreender que somos em realidade o calmo e claro reflexo da Verdade. Então as idéias corretas nos ocorrem. À medida que aprendermos a disciplinar nosso pensamento desta maneira, desenvolveremos melhor memória, e a falsa crença de esquecimento começará a desaparecer.

Depois de uma ativa carreira como músico, cedo em minha vida, mudei de profissão. Ao me aposentar decidi dedicar-me novamente à música, como passatempo. Minha técnica estava muito ruim depois de haver-me afastado do violino por tantos anos, e assim decidi tomar algumas aulas. Tudo corria bem até que descobri que meu professor esperava que eu decorasse as partituras depois de aprendê-las. Para minha supresa constatei ser esta uma incumbência muito difícil. Anteriormente eu tocara de memória longas e complicadas peças diante de numerosas audiências, sem nenhum problema, e agora eu enfrentava grande dificuldade para decorar uma única página!

Parecia que minha crença nos efeitos da idade é que estava provocando a falta de memória, e foi assim que orei para ver além desta mentira acerca do homem. Eu sabia que nunca poderia ser menos do que a expressão perfeita do Deus todo-sábio, e infinitamente inteligente, e que eu expressava Sua inteligência incessantemente. Lembrei-me das palavras de Paulo aos filipenses: “Tende em vós a mesma mente que houve também em Cristo Jesus” Filip. 2:5 (Conforme a Bíblia inglesa); e “tudo posso naquele que me fortalece.” 4:13.

A cura não veio com facilidade. Persisti, porém, e eventualmente fui capaz de tocar de memória e com certa destreza, para satisfação de meu professor e com muita gratidão de minha parte.

Nunca precisamos ser limitados pela perda de memória. Podemos provar que a base do saber e do recordar eficazes encontra-se em nosso ser imortal e harmonioso que existe em Deus, a Mente eterna.

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