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Escola Dominical

[Série preparada pela Divisão da Escola Dominical, Departamento de Filiais e Praticistas.]

Convidado para lecionar? Qual será sua resposta?

Da edição de março de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


[Este artigo sobre a Escola Dominical aparece ao mesmo tempo, em inglês, no Christian Science Journal.]

Ser convidado para lecionar na Escola Dominical é ser chamado a fazer bom uso de nossa compreensão espiritual. E isso é tudo. Será que somos capazes de responder afirmativamente a esse chamado? É claro que sim. Cada um de nós pode aprender a demonstrar todo o poder, toda a penetração e sabedoria da Mente divina, a verdadeira origem do homem. Cada um de nós pode confiar em Deus para prover orientação a cada passo do caminho.

Em outras palavras, a inteligência manifestada sob a forma de capacidade para lecionar verdades espirituais tem a sua fonte em Deus; não começa em nós como pessoas. O homem reflete a inteligência. Mediante a compreensão disso ficamos capacitados a desenvolver os talentos necessários para lecionar na Escola Dominical. Mas, se o sentido mortal apresentasse estes argumentos: “Você nunca ensinou nada antes; nem mesmo foi aluno da Escola Dominical”, qual seria nossa resposta? Poderemos responder com as palavras da Sr.a Eddy (Ciência e Saúde, pp. 518–519): “Nada é novo para o Espírito. Nada pode ser novidade para a Mente eterna, autora de todas as coisas, a qual desde toda a eternidade conhece Suas próprias idéias.”

Falta de experiência é um dos argumentos que talvez nos tente a recusar o cargo de professor. Quaisquer que forem os argumentos, porém, há resposta para cada um deles na Bíblia, em Ciência e Saúde, nas outras obras da Sr.a Eddy e nas publicações de nosso movimento.

Por exemplo, o livro de Josué descreve a disciplina espiritual que nos habilita a vencer qualquer desafio que porventura se apresente na Escola Dominical. Disse Deus a Josué (1:7): “Tão somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem sucedido por onde quer que andares.”

A Sr.a Eddy nos diz em Ciência e Saúde (p. 180): “Quando o homem é governado por Deus, a Mente sempre presente que compreende todas as coisas, o homem sabe que para Deus tudo é possível.” Que maior apoio pode ter um professor da Escola Dominical do que aceitar essa grande verdade! Compreendendo esse fato científico, o professor, ou o futuro professor, pode confiar na sua habilidade, outorgada por Deus, de enfrentar incidentes de falta de disciplina ou de atenção.

Uma senhora que conhecemos teve que abrir caminho rumo à Escola Dominical através do que parecia ser um muro de timidez.

Quando estudava a Ciência Cristã havia poucos anos, fez o Curso Primário de Ciência Cristã, e quase imediatamente após foi convidada, por sua igreja filial, a servir como professora da Escola Dominical. Bem, essa senhora era — e até então sempre fora — um tanto tímida. Para ela não era fácil nem mesmo encontrar-se com outros membros da igreja e conversar com eles. Dar aula na Escola Dominical parecia-lhe impossível. Sua devoção à Ciência Cristã, porém, era profunda, e seu desejo de servir em sua igreja era forte.

Procurou seu professor em busca de orientação e foi aconselhada a não temer, mas a apoiar-se em Deus para obter força, coragem e qualidades didáticas. O professor relembrou-lhe a afirmação de Paulo (Filip. 2:13): “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” Essa verdade confortou-a e fortaleceu-a tanto que ela aceitou a indicação. Com confiança irrestrita, apoiou-se em Deus diante de todos os problemas que surgiram na classe para a qual foi designada. À medida que o tempo passava percebeu que estava desenvolvendo uma habilidade que nunca soubera ter — captar a atenção e o amor dos alunos bem pequenos. Isso exigiu coragem e muita oração de sua parte, bem como pôr de lado o que pareciam ser falhas pessoais. Persistiu, porém, e tornou-se professora eficiente em classes que, para muitos, pareciam ser as mais difíceis.

Uma “ferramenta” de uso constante que deve ser mantida lubrificada e em ordem é a de orar sistemática e cientificamente em apoio ao ensino. É imprescindível estudar a letra da Ciência, pois por seu intermédio nos imbuímos dos fatos imaculados e límpidos acerca do ser espiritual. Nas palavras da Sr.a Eddy, porém (Ciência e Saúde pp. 322–323): “Os mortais talvez procurem a compreensão da Ciência Cristã, mas não serão capazes de apanhar da Ciência Cristã os fatos do ser, sem empenharem-se por eles. Esse empenho consiste no esforço de abandonar o erro de qualquer espécie e de não possuir outra consciência senão a do bem.”

Quando quiser partilhar conosco uma experiência específica em que tenha superado a resistência de dar aula na Escola Dominical, apreciaremos muitíssimo receber notícias suas. Ao escrever, refira-se a este artigo e enderece sua carta a:

The First Church of Christ, Scientist, Department of Branches and Practitioners, Sunday School Division, A–141, Christian Science Center, Boston, MA, E.U.A. 02115

[Esta coluna é publicada trimestralmente no Arauto da Ciência Cristã.]

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Mais nesta edição / março de 1978

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