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Verdades de que nos podemos valer ao curar

Da edição de março de 1978 dO Arauto da Ciência Cristã


O homem é completo e perfeito. Deus, o Espírito, cria o homem e o mantém sempre como Sua expressão perfeita, Sua semelhança eterna. O relato espiritual da criação, no primeiro capítulo do Gênesis, nos informa que Deus criou o homem à Sua própria imagem e que Ele viu tudo quanto havia feito e considerou-o muito bom. A história continua, dizendo: “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra, e todo o seu exército.” Gênesis 2:1; Ao comentar esse versículo, a Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Assim as idéias de Deus na existência universal são completas e estão expressas para sempre, pois a Ciência revela a infinidade e também a paternidade e a maternidade do Amor.” Ciência e Saúde, p. 519;

O trabalho de Deus está feito, Sua criação terminada, todas as Suas idéias expressadas. Não falta nenhum detalhe, nenhuma coisa essencial encontra-se ausente. Deus está sempre provendo tudo o que é essencial para a saúde, a perfeição e a inteireza de Seu filho. O homem, como a mais elevada idéia de Deus, o filho querido do Pai celestial, é imortal, saudável, espiritual e eterno. Esse ensinamento da Ciência Cristã parece surpreendente ao pensamento mortal e talvez seja posto em dúvida por aqueles que se acham mesmerizados pelo materialismo deste século. No entanto, é ele uma verdade fundamental, que pode ser comprovada e utilizada na solução de problemas humanos.

A Ciência Cristã capacita-nos a curar pela demonstração do acordo espiritual perfeito que existe entre Deus e o homem, a causa e o efeito, o criador e Sua criação. A Sr.a Eddy escreve: “O Princípio divino, ou seja, o Espírito, abrange e expressa tudo, e portanto tem de ser tão perfeito quão perfeito é o Princípio divino.” ibid., p. 518; Emanando do Princípio divino, o nosso ser, por Deus concedido, nunca se encontra em perigo de sucumbir. Deus nos está apoiando durante todo o caminho. Ele apóia a nossa individualidade toda, como a expressão harmoniosa e eterna do Seu ser.

Sempre podemos volver-nos ao Pai com confiança filial no Seu desvelo onipotente. Todas as qualidades infantis que nos capacitam a entrar no reino do céu, como Cristo Jesus nos assegura, nós as possuímos agora — espontaneidade, confiança, carinho, alegria e energia. O assemelhar-se a uma criança evidencia-se na presteza com que nos despimos “do velho homem com os seus feitos”, e nos revestimos “do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” Coloss. 3:9, 10;. Significa isso que não nos apegamos a uma recordação falsa, a uma crença em experiência discordante no passado, crença essa que talvez reclame presença em nosso pensamento e ponha em perigo o nosso presente. Não nos apegamos nem mesmo à crença na experiência que outra pessoa teve com o erro, no passado. A memória verdadeira do homem é o reflexo da Mente onisciente, e ela é fiel à bondade.

Os fluxos da Verdade acham-se constantemente penetrando em todos os canais da consciência. Em Ciência e Saúde lemos: “A verdade eterna destrói o que os mortais parecem ter aprendido do erro, e a existência real do homem, como filho de Deus, vem à luz.” Ciência e Saúde, pp. 288–289; A Verdade destrói completamente o erro. Não o põe apenas para um lado, de onde possa voltar a atormentar-nos. A luz do Cristo, a Verdade, ao encher nossa consciência com a radiância da bondade divina, não deixa lugar para lembranças desagradáveis, involuntária acumulação de impurezas, ou crenças mórbidas e inúteis.

Paulo disse: “Agora vemos como em espelho, obscuramente, então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido.” 1 Cor. 13:12; O homem, o reflexo de Deus, compreende sua própria identidade verdadeira como Deus a conhece. Em completa convicção da totalidade de Deus, podemos estar diariamente cônscios da nulidade da mente mortal, do controle hipnótico do pensamento, da falsa lei, da resistência à Verdade. Ao conhecer a todos os homens e mulheres na sua verdadeira identidade como emanação da Mente divina, estaremos fazendo o que nos cabe para livrar a raça humana de toda a ilusão de haver vida na matéria. Seremos os representantes da Mente única, cuja influência é purificadora e é curativa em seus efeitos.

É o que Deus conhece o que determina o ser do homem. Não existe outro ponto de vista. Nem a Mente divina nem o que o homem reflete da Mente divina incluem qualquer ilusão que se chame coração cansado, prostração nervosa, tecidos contaminados ou tumor dolorido. No universo de Deus não existe ação doentia manifestando-se como movimentos descontrolados, congestão, deterioração, definhamento. Existe somente a ação de Deus, a oni-ação do bem. Qualquer grau de atividade divina que o homem se ache refletindo de Deus, encontra-se fazendo-lhe bem e é para ele fonte de vigor e apoio. Todo o ser verdadeiro é controlado pela metódica lei do Princípio divino, e esta lei mantém o homem intacto na sua perfeição por Deus outorgada e na sua ação governada por Deus.

O Salmista exclamou: “Bendizei, ó povos, o nosso Deus; fazei ouvir a voz do seu louvor: o que preserva com vida a nossa alma e não permite que nos resvalem os pés.” Salmos 66:8, 9; Nessas palavras há uma mensagem especial para nós. Ela torna clara a realidade espiritual, o fato de que nossa consciência espiritual de todas as coisas, nosso ser e nossa inteireza espirituais por Deus concedidos, sempre se mantém em seu estado perfeito de harmonia imutável. Nunca perdemos essa consciência, nem temos de achar o caminho de volta para ela.

Um dos atributos da Alma é a saúde. João escreveu o seguinte ao seu amado Gaio: “Acima de tudo faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.” 3 João 1:2. Nossa alma prosperará, o sentido espiritual dominará a nossa experiência, na medida em que concretizamos a união eterna do homem a Deus, o Amor divino.

Em realidade, o homem jamais esteve, por um momento sequer, separado do amor de Deus e Suas bênçãos. Tudo quanto se acha incluído em nosso verdadeiro ser tem sua origem na Mente divina. Assim nada há, no homem que você realmente é, que precise ser mudado ou corrigido. A sua perfeição honra e glorifica ao seu criador. Assim como Deus tem prazer na Sua criação, que inclui a você, você também pode alegrar-se consigo mesmo.

Você não se encontra carregando um fardo de responsabilidade pessoal; Deus é inteiramente responsável por Sua criação, por Sua igreja, por todo indivíduo a quem você vê fazendo parte de seu lar ou negócios, assim como por você mesmo, também. E o que você reflete do governo divino de todas essas atividades e relações é para você uma bênção, refrigeradora e repousante, fonte de energia e de satisfação. Em Deus não há fraqueza a ser expressada como fraqueza no homem. Energias espirituais renovam-se constantemente quando nos damos conta de que a Mente é a fonte inesgotável dessas energias. O que você reflete de Deus é sua verdadeira identidade. Ela é constituída de idéias divinas, idéias perfeitas, idéias governadas por Deus; é saudável, incontaminada, imortal. Não há necessidade alguma de recuperar o bem que você jamais perdeu.

A Ciência Cristã demonstra que o Amor divino não pode ser separado de seu objeto ou sua expressão. Assim, o fato é que não só você não pode ser privado de saúde, vigor e liberdade, mas que o próprio Amor divino não pode ser privado de que você manifeste perfeição espiritual.

Reconhecer a eterna união que há entre o homem e Deus capacita-nos a abandonar a matéria pelo Espírito, a elevar-nos acima da discórdia e a provarmos a verdade de que o homem existe na atmosfera de paz e de alegria que pertencem à Mente. A verdade espiritual do ser sempre tem ascendência sobre um sentido do ser mortal e sofredor, porque o primeiro é real e este último é um mito. É só por provas que estabelecemos o fato de que não há sentido mortal que possa sofrer, nem mente mortal que possa causar sofrimento, uma vez que o homem é tão perfeito como a Mente que o concebe. E a Mente divina é a Mente única.

Ao tornar-se mais clara a nossa visão de que o homem é filho espiritual de Deus e demonstrarmos nossa natureza real por expressarmos a pureza e a inteireza que caracterizam o descendente de Deus, provaremos nossa habilidade de curar, e ela aumentará.

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