Quando jovem, provavelmente eu seria caracterizada como otimista, ambiciosa e extrovertida. Tinha orgulho da minha habilidade de pensar rápida e logicamente. Não havia precedente de doenças mentais.
Apesar de ativa numa profissão que muito exigia de mim, eu ansiava profundamente por um lar e uma família. Gostava de crianças e encontrava grande alegria na companhia delas. O casamento veio um pouco tarde para mim, mas parecia oferecer muito do que eu procurava. Tínhamos uma boa casa. Dois maravilhosos enteados, a quem eu muito amava, moravam conosco.
Há uns cinco anos tudo desmoronou. Devido a aborto, perdi um bebê. Seguiram-se sérias complicações físicas e fiquei acamada por muitas semanas. Um negócio que eu construíra com muito esforço ficou virtualmente liquidado, pois eu estava incapacitada de trabalhar. Os empregados foram para outros empregos; fiquei muito endividada. Meu casamento desmanchou-se sob a pressão dessas dificuldades. No dia anterior à Ação de Graças naquele ano, meu enteado foi permanentemente afastado de casa pelo pai, e parecia que eu nunca mais veria nenhum dos meus enteados. Na ocasião fiquei quase imobilizada de tristeza — as circunstâncias pareciam tão esmagadoras.
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