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Em nosso perfeito juízo

Da edição de dezembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


As pessoas não estão em seu perfeito juízo quando seus pensamentos e ações se baseiam no mal, pois não estão expressando a Mente única e verdadeira — Deus. Essa Mente é Amor e Princípio infinitos. Essa Mente não está apenas certa, ela é a única fonte daquilo que é certo. Qualquer sugestão de haver outra assim chamada mente, uma mente malévola, é mentirosa.

Encontramos na Bíblia o relato sobre um homem “possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros”. Quando Jesus lhe perguntou o nome, respondeu: “Legião,” porque, como nos explica o autor do Evangelho, “tinham entrado nele muitos demônios.” A compreensão de Cristo Jesus de que há uma Mente única provou que Deus é esta Mente — a consciência única e perfeita — realizando a cura do possesso. O relato continua: “Então saiu o povo para ver o que se passara, e foram ter com Jesus. De fato acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, em perfeito juízo, assentado aos pés de Jesus.”  Lucas 8:27, 30, 35;

Em resposta à pergunta: “O que é a Mente?” a Sra. Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã: “A Mente é Deus. O exterminador do erro é a grande verdade de que Deus, o bem, é a Mente única e que o suposto contrário da Mente infinita — chamado diabo, ou o mal — não é a Mente, não é a Verdade, mas é o erro sem inteligência nem realidade.” Ciência e Saúde, p. 469;

Não basta que se aceite essa verdade apenas na teoria. Temos para com o nosso próximo o dever de reconhecer continuamente que Deus é a Mente única, o único governador do homem e do universo. Essa Mente ama a cada um de nós, vê-nos como manifestações espirituais e imortais do seu perfeito ser.

Com freqüência os noticiários estão repletos de relatos sobre terrorismo, torturas, tragédias pessoais. Não podemos nos dar ao luxo de ficar horrorizados, de pensar que essas coisas só acontecem com os outros, ou de ignorá-las. Precisamos compreender claramente que na verdade não existem mentalidades criminosas, dementes, retardadas, ou danificadas. Aquilo que parece ser uma mente separada de Deus é uma sugestão espúria que precisa ser enfrentada e desafiada. Não deveríamos analisar o erro como se fosse realidade, a fim de ver de onde veio e por que veio. Mediante a oração, precisamos superar sua pretensão de ter realidade.

Se aplicamos a compreensão de que há uma Mente única a sugestões específicas de desordem que chegam a nosso conhecimento, estamos auxiliando a levar ao mundo certa medida de cura. Reconhecer a verdade, a totalidade de Deus, leveda o pensamento humano e auxilia a elevá-lo para que veja mais do bem infinito da realidade espiritual.

Certa ocasião sentia-me deprimida e angustiada com o curso que minha vida estava tomando. Por vezes pensava estar ficando mentalmente perturbada devido à legião de pensamentos negativos que invadia minha consciência. Não mencionei o problema a ninguém, e talvez pelo aspecto exterior eu parecesse normal a todos. No íntimo, porém, eu lutava continuamente.

Decidi solicitar a uma praticista da Ciência Cristã que orasse por mim. Ela indicou-me o conselho de S. João: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.”  1 João 4:1; Eu precisava examinar cada pensamento para ver se procedia da Mente única. Era esse pensamento uma bênção para mim e para os demais? Conduzia ao amor, à paz, ao desprendimento? Se assim não fosse, não procedia da Mente única. Era falso e eu podia desfazer-me dele prontamente.

Quanta alegria senti quando comecei a compreender que todas as sugestões de temor e de distúrbio que me perturbavam não eram minhas, nem eram tampouco o produto da Mente! Tratavam-se de intrusos que eu podia manter afastados. Já não os temia nem me sentia culpada por causa deles. Com vigor neguei que pudessem ter poder ou realidade. O desafio deixou de ser penoso. Transformou-se numa disciplina alegre que me fortalecia.

A cura levou algum tempo para se completar e exigiu considerável persistência; eu estava, porém, ansiosa para vencer. Não apenas desejava ficar mentalmente livre, mas, à medida que assimilava mais e mais da verdade espiritual, fui crescendo a ponto de amar mais a Deus e desejar compreendê-Lo e Lhe obedecer. Instintivamente sabia que confiar em Deus para toda e qualquer necessidade me traria a paz “que excede todo o entendimento”  Filip. 4:7;. Conscientizei-me tanto de que sou uma idéia na Mente ao invés de um mortal que vive num corpo material, a ponto de ser maravilhosamente protegida num acidente ocorrido enquanto eu esquiava. Conscientizara-me de estar em minha Mente perfeita — a Mente única — na qual em realidade todos nós existimos de contínuo, quer o reconheçamos hoje, quer não. Alegria e confiança no bem começaram a ser as características de meus pensamentos, e esta percepção do bem continua.

Se estiver tentado a acreditar que alguém possa ficar fora do seu perfeito juízo, ou ser vítima de alguém que não esteja em seu perfeito juízo, você pode inverter a sugestão e livrar-se de tal pensamento. Pode substituí-lo pela compreensão científica de que Deus é a Mente, a Mente única, que governa a todos. Essa compreensão erradicará o temor e auxiliará a eliminar o mal. Cada um de nós pode desempenhar papel importante na apresentação das provas de que “Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de uma mente sadia”  2 Tim. 1:7 (conforme a versão King James)..

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