Em anos recentes tem havido muita discussão sobre os efeitos que nossa disposição, emoção, e o nosso modo de pensar exercem sobre o bem-estar físico. Embora esses fatores ainda sejam geralmente pouco compreendidos, muitos médicos tomam-nos seriamente em consideração quando tratam de certas doenças.
Novas observações sobre o “efeito do placebo” levantaram discussões a respeito de muitas teorias e práticas médicas das quais até agora não se duvidava. O uso de placebos foi há longo tempo aceito em certa medida na profissão médica, mas a pesquisa atual quanto à sua eficácia aparente suscitou interesse renovado. Tradicionalmente, o placebo foi classificado como qualquer substância que não contém nenhum agente medicamentoso ativo, mas que, não obstante, é utilizado como remédio. Pão ou açúcar, sob a forma de tabletes ou pílulas disfarçados como remédios, são exemplos típicos. Os placebos têm produzido algumas melhoras físicas dramáticas.
Um artigo no Wall Street Journal analisou esse assunto e sua significação para o exercício da medicina e a ética médica contemporâneos. O efeito de um placebo, afirma o artigo, está em proporção direta com a crença que o paciente deposite na sua eficácia: “O paciente acredita no remédio, e assim este produz efeito.” Que agente curativo verdadeiro está presente então, nos remédios modernos? O problema ficou apresentado sucintamente: “Será que o efeito produzido por alguns remédios famosos é em grande parte devido ao placebo?” The Wall Street Journal, 25 de agosto de 1977; O impacto que a crença do paciente exerce no método curativo está se tornando fonte de crescente preocupação para a comunidade médica.
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