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[Original em alemão]

Quando tinha doze anos de idade, comecei a pensar em Deus e na...

Da edição de dezembro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando tinha doze anos de idade, comecei a pensar em Deus e na humanidade. Uma doença de minha mãe levou-me a isso. Rebelei-me energicamente contra um Deus que manda a doença e ameaça subtrair as mães dos filhos; parecia-me injusto. Eu não queria acreditar nesse “Deus de Trovão”. Esse protesto, que elevei em voz alta para o céu, eliminou de repente todo o medo. E quando voltei para casa minha mãe estava sentindo-se melhor.

Ainda nada tinha aprendido acerca da descoberta maravilhosa feita pela Sra. Eddy. Três anos mais tarde, pela primeira vez ouvi falar na Ciência Cristã, a qual ensina que Deus é o Princípio divino, Amor. Então percebi que essa era a religião pela qual estava anelando. Haviam sido dados à minha mãe alguns números do Arauto da Ciência Cristã (edição em alemão) e os líamos avidamente. Esse novo ensinamento foi especialmente reconfortante para minha mãe, que devia se submeter a uma operação cirúrgica. Ela lia os periódicos a cada minuto livre e, depois de alguns dias, declarou radiante: “Eu estou bem e não preciso mais de médico.” A família inteira ficou pasmada: parecia um milagre. Aquela mãe preocupada e aflita havia-se tornado uma pessoa radiante, feliz, cheia de energia e de iniciativa. Ela estava convencida de ter sido totalmente curada porque, como sempre dizia: “Compreendi claramente duas coisas ao ler esses periódicos: as exigências (Êxodo 20:3) ‘Não terás outros deuses diante de mim’ e (Marcos 12:31) ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.” Ela também dizia: “Nos escritos da Sra. Eddy é continuamente enfatizado que Deus é somente o bem e não conhece sofrimento. E se é assim, então eu não tenho que sofrer.” A cura foi permanente.

Lembro-me com gratidão de uma cura instantânea. Sem que eu tivesse prestado atenção, meus pés incharam de repente. Embora essa condição fosse incômoda, não negligenciei meu trabalho. Como era uma época de grandes mudanças no poder político, meu supervisor exigiu que eu fosse a um médico da firma. Não pude fazer objeção alguma, nem esquivar-me de obedecer a essa ordem. O médico diagnosticou um problema no coração e queria enviar-me imediatamente para um sanatório. Não tive um só instante de medo; pude somente pensar: “Deus não conhece mal algum, nem um coração doente; preciso somente despertar desse sonho mortal.” Para me ajudar nesse despertar, telegrafei a uma praticista da Ciência Cristã em Berlim, solicitando ajuda pela oração, e dentro de duas horas estava curada. Expliquei ao médico da companhia, o qual tive que ir ver mais uma vez, que essa cura fora efetuada graças ao tratamento pela Ciência Cristã somente. O inchaço nos meus pés também desapareceu.

Fui também curada de escarlatina e da ameaça de sufocação. Aprendi a lidar com problemas de suprimento. Passo a passo, compreendi a natureza infinita do desdobramento espiritual, na proporção de minha compreensão da Verdade, e através de pesquisa persistente na Bíblia, e em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy.

Durante e após a Segunda Guerra Mundial, senti o poder absoluto da Verdade, e a proteção e orientação que vêm com ela. É difícil expressar em palavras quão seguros e abrigados podemos nos sentir quando confiamos totalmente na Mente divina. Por exemplo, minha irmã e eu dispusemo-nos a entrar no porão da casa dela, na esperança de achar algum comestível. Achamos vários exemplares velhos do Arauto. Era essa a nutrição de que precisávamos mais do que de qualquer outra coisa.

Outro exemplo: logo depois da guerra, entrei inadvertidamente em um campo que havia sido minado. Atravessei-o e voltei sem nenhum estorvo ou dano.

Cada prova da presença de Deus veio naturalmente e sempre quando eu estava pronta para a bênção. Eu só podia pensar ou dizer: “Obrigada, Pai! Obrigada por Teu Cristo onipresente! E obrigada também pela Ciência Cristã.” Durante esses tempos difíceis, a filiação em A Igreja Mãe foi para mim uma fonte inesgotável de força espiritual. Com a “Oração Diária” no Manual de A Igreja Mãe escrito pela Sra. Eddy, eu me sentia próxima de todos os membros. As palavras finais dizem (§ 4° do artigo 8°): “E que a Tua Palavra enriqueça as afeições de toda a humanidade e a governe!” Tive o mesmo senso de comunidade quando visitei A Igreja Mãe em junho de 1975. Aí dei testemunho verbal de minha gratidão.

Sou grata por todas as atividades de A Igreja Mãe e por todos os periódicos, inclusive o Christian Science Monitor. A instrução em classe continua a me abençoar, assim como a oportunidade de estar ativa em nossa Sociedade de Ciência Cristã.

Com o Salmista, digo (Salmo 92:4): “Pois me alegraste, Senhor, com os teus feitos; exultarei nas obras das tuas mãos.”


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