Aos sete anos de idade, minha mãe mandou-me a uma Escola Dominical da Ciência Cristã. Ela era viúva e eu, sua única filha. Ela sentia-se incapaz de arcar com seus inúmeros problemas. Voltei para casa tão feliz depois daquele meu primeiro domingo, que ela resolveu investigar esta Ciência por si mesma. Jamais nos arrependemos disto.
Dois anos após, fiquei gravemente enferma. Uma pessoa de nossa família considerava falta de responsabilidade não chamarmos o médico. Depois de debater o assunto com ela, minha mãe concordou em deixar-me examinar, apenas com o propósito de tranqüilizar os ânimos, ficando entendido que não seriam ministrados remédios. O diagnóstico não foi nada reconfortante: tuberculose da espinha.
O médico mostrou as radiografias à nossa parenta e disse-lhe que a única coisa que poderiam fazer era mandar-me para um sanatório e engessar-me. O doutor afirmou para mamãe que, embora ele próprio fosse pessoa religiosa, achava que medidas de ordem médica deveriam ser tomadas.
Com profundo desejo de colocar o controle desse caso nas mãos de Deus, ela disse: “Já que a medicina pode fazer tão pouco, deixe-me então pôr minha filha inteiramente nas mãos de Deus; nelas estará a salvo.” Pediu a uma praticista da Ciência Cristã que orasse por nós. Nossa parenta deixou-nos inteiramente livres para optarmos pela cura através da Ciência Cristã.
Minha mãe nunca me mencionou o nome da enfermidade. Nos momentos difíceis, ela apenas me falava em Deus e em que eu era Sua idéia, Sua imagem. Sou grata pela proteção que isso trouxe, já que posso, atualmente, perceber que um pesadelo, não importa qual seu nome, jamais foi realidade. As seguintes linhas do livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy podem guiar-nos em nossa aproximação da cura científica por meios espirituais (pp. 476–477): “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes.”
Minha saúde foi melhorando gradualmente até que todos os sintomas foram superados. Depois de um ano, voltei à escola e, por fim, andei até a cavalo e participei de todas as atividades. Estava completamente curada de tuberculose.
Hoje estou casada, conto com muita felicidade e dois filhos saudáveis e não tive recaída alguma daquele mal físico.
Tietjerk, Países Baixos
