O dinheiro é mero elemento de troca e não substância verdadeira. O suprimento que procede de Deus não está no dinheiro, tal como a música não está no instrumento musical. Sujeito a drásticas flutuações em seu valor, o dinheiro não significa suprimento nem segurança. Não é poder verdadeiro, embora com freqüência permitamos que nossa vida seja governada por ele. Materialidade implica sempre num conceito limitado de suprimento.
Como jovens pais, meu marido e eu tínhamos prazer em brindar nossos filhos com toda e qualquer coisa que aparecia no mercado. Ao mesmo tempo ficávamos atônitos porque pareciam escassos os fundos para adquirir gêneros de primeira necessidade. Em vez de maior quantidade de dinheiro precisávamos de maior sabedoria, domínio, eficiência e — acima de tudo — de um melhor conceito de valores.
No que estávamos depondo os nossos valores? Ensinar um filho a confiar em maior quantidade de matéria para ser feliz não é mera futilidade, é algo pior, não é mesmo? Pode o dinheiro ser a fonte real de deleite quando o amor ao dinheiro promove a ganância, a autocomplacência e a inveja? Será que o constante anseio por mais dinheiro não frustra a satisfação?
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