Na nossa família vivíamos como meu pai determinava que vivêssemos. Isso valia para tudo — as roupas que comprávamos, os amigos que escolhíamos, a política, as férias. Até a comida que comíamos era aquela que ele preferia, servida quando ele queria comer.
Eu não gostava desse autoritarismo. Não desejava ser a pessoa que meu pai queria que eu fosse. E eu queria mais liberdade do que tinha. Por isso, meus anos de juventude foram de muita mágoa, desentendimento e frustração. Quem teve problemas de família, compreende o tipo de ambiente que existia na nossa casa.
Meu pai até dizia que eu tinha de ir à Escola Dominical da Ciência Cristã. Eu me queixava, mas, para ser bem sincera, gostava de ir. Eu tinha uma professora que realmente se importava comigo e tentava responder minhas perguntas com sinceridade.
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