Ao observar a esteira deixada pela barca que tomo diariamente para ir ao escritório, comecei a pensar que essa cena pode ser comparada com a experiência de um Cientista Cristão que aplica as verdades desta Ciência a desafios específicos em sua vida e, então, procura provas do seu progresso.
As águas agitadas, que o empuxo da barca ia deixando para trás, eram certamente uma prova de que a barca estava, de fato, movendo-se. Ora, estaria o capitão movendo a barca a fim de deixar uma esteira? Não; a esteira era uma circunstância acidental, proveniente do movimento da barca. No entanto, era também o resultado inevitável do fato de se levar a barca do ponto A ao ponto B — a verdadeira meta do capitão. Se o capitão tivesse alguma dúvida quanto ao movimento da barca, a esteira lhe daria a resposta. Apresentaria, de certo modo, a evidência do seu progresso.
Quando um Cientista Cristão se depara com doença, desemprego, relações pessoais infelizes, ou qualquer outro problema, pode ficar tentado a desperdiçar seu tempo, procurando ver se está deixando alguma “esteira” — produzindo algum efeito físico — ao invés de se empenhar em tirar o pensamento de uma base material para levá-lo a uma base espiritual. Não será exigência espiritual investigar-se mais profundamente a realidade do ser, ver mais de nossa individualidade verdadeira como reflexo de Deus?
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