A primeira vez que me voltei com afinco para a Ciência Cristã, em busca de ajuda, foi na época em que meu casamento fracassara e meu marido e eu havíamos concordado em nos separarmos. Havia somente três anos que estávamos casados. Eu o amava e havia relutantemente concordado com a separação. Logo depois da separação, descobri que estava grávida de nosso primeiro filho. O medo era grande e o pesar parecia esmagador. Foi a essa altura que, seguindo o amável conselho de minha mãe, procurei a ajuda de um praticista da Ciência Cristã.
Após a primeira entrevista com o praticista, vim embora sentindo-me insegura, e, mesmo, um pouco antagônica ao caminho que ele havia apontado. Dissera-me que minha verdadeira felicidade tinha sua origem em Deus e nunca poderia depender de outro ser humano. Isso era duro de aceitar pois eu tinha certeza de que minha felicidade dependia de estar com meu marido, e eu o queria de volta, desesperadamente. O praticista pediu-me que estudasse com cuidado um trecho específico em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Uma parte diz (p. 57): “As rajadas gélidas da terra podem desarraigar as flores dos afetos e espalhá-las aos ventos; mas essa ruptura dos laços carnais serve para unir o pensamento mais estreitamente a Deus, pois o Amor sustenta o coração em luta, até que este cesse de suspirar por causa do mundo e comece a estender as asas rumo ao céu.”
Intimamente, eu me rebelava contra aceitar esta verdade, pois não queria uma “ruptura dos laços carnais” e não queria que meu afeto fosse desarraigado e espalhado aos ventos. Mas fui obediente ao espírito do estudo, e trabalhei para coadunar meu pensamento com uma compreensão mais profunda das palavras da Sra. Eddy, e para corresponder ao apoio do praticista. Também comecei a estudar as lições bíblicas do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, com maior diligência do que nunca.
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