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A primeira vez que me voltei com afinco para a Ciência Cristã, em...

Da edição de julho de 1980 dO Arauto da Ciência Cristã


A primeira vez que me voltei com afinco para a Ciência Cristã, em busca de ajuda, foi na época em que meu casamento fracassara e meu marido e eu havíamos concordado em nos separarmos. Havia somente três anos que estávamos casados. Eu o amava e havia relutantemente concordado com a separação. Logo depois da separação, descobri que estava grávida de nosso primeiro filho. O medo era grande e o pesar parecia esmagador. Foi a essa altura que, seguindo o amável conselho de minha mãe, procurei a ajuda de um praticista da Ciência Cristã.

Após a primeira entrevista com o praticista, vim embora sentindo-me insegura, e, mesmo, um pouco antagônica ao caminho que ele havia apontado. Dissera-me que minha verdadeira felicidade tinha sua origem em Deus e nunca poderia depender de outro ser humano. Isso era duro de aceitar pois eu tinha certeza de que minha felicidade dependia de estar com meu marido, e eu o queria de volta, desesperadamente. O praticista pediu-me que estudasse com cuidado um trecho específico em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Uma parte diz (p. 57): “As rajadas gélidas da terra podem desarraigar as flores dos afetos e espalhá-las aos ventos; mas essa ruptura dos laços carnais serve para unir o pensamento mais estreitamente a Deus, pois o Amor sustenta o coração em luta, até que este cesse de suspirar por causa do mundo e comece a estender as asas rumo ao céu.”

Intimamente, eu me rebelava contra aceitar esta verdade, pois não queria uma “ruptura dos laços carnais” e não queria que meu afeto fosse desarraigado e espalhado aos ventos. Mas fui obediente ao espírito do estudo, e trabalhei para coadunar meu pensamento com uma compreensão mais profunda das palavras da Sra. Eddy, e para corresponder ao apoio do praticista. Também comecei a estudar as lições bíblicas do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, com maior diligência do que nunca.

Mais de um quarto de século se passou desde aquele modesto começo. Através da demonstração da lei divina da harmonia, meu marido e eu pudemos restabelecer nosso casamento num espaço aproximado de três meses, e ele sobrevive até hoje, forte e sadio, repleto de afeição, amor e respeito. A “ruptura dos laços carnais” efetivamente levou-me para mais perto de Deus. E capacitou-me, nos anos subseqüentes, a desenvolver maior independência, que proporcionou apoio e alegria a mim como indivíduo e contribuiu de maneira significativa para o nosso casamento.

Não foi o período de separação que curou os nossos problemas conjugais, mas a compreensão crescente da minha união com Deus. Essa compreensão não veio toda de repente. Na realidade, passaram-se muitos anos antes que eu pudesse entender mais completamente que minha felicidade realmente não depende de nenhum outro ser humano; que ela é interior e que é alimentada por Deus.


Sou beneficiário do fruto dessa cura — até agora mais de trinta anos de casamento que deram significado à minha vida. Sou realmente grato.

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