Cláudio, que tinha quase três anos, era aluno da Escola Dominical na filial da Igreja de Cristo, Cientista, da qual os pais eram membros. Ali havia aprendido que “Deus é amor” 1 João 4:8. e que todas as pessoas e animais são na realidade criações espirituais de Deus, o Amor. Por esse motivo, sabia que não precisava ter medo de ninguém e de nada.
Um dia, foi com o pai ao Correio, onde havia muitas pessoas em pé, esperando para serem atendidas. Em um canto, havia um cachorrinho amarrado e Cláudio foi até lá para afagá-lo. Esquecera que lhe tinham ensinado a não tocar em cachorros que não conhecia.
Para surpresa dele, o cachorro pulou e o mordeu no rosto. Algumas pessoas em volta gritaram, e o pai de Cláudio acorreu, tapou a ferida com um lenço, e enlaçou-lhe a cabecinha por alguns momentos, com amor. Estava afirmando a verdade — que o filho de Deus está sempre livre do mal.
Cláudio não estava assustado, só estava surpreso. Olhou para o pai e disse: “Papai, ele é um cachorro tão bonzinho!” O pai concordou e reconheceu com gratidão que os pensamentos de perdão, puros, inocentes, que vêem só o bem, expressam Deus e trazem a cura. Assim como o Cláudio, o pai também não ficou aborrecido. Sabia que, como a Sra. Eddy escreve: “Todas as criaturas de Deus, que se movem na harmonia da Ciência, são inofensivas, úteis, indestrutíveis.” Ciência e Saúde, p. 514.
Quando o pai de Cláudio, com cuidado, tirou o lenço, a ferida estava fechada. As pessoas em volta ficaram surpresas por Cláudio não ter chorado. E ainda mais surpresas ficaram de ver que agora o cachorro deixava Cláudio afagá-lo.
Em casa, a mãe de Cláudio ficou muito grata por ver como o amor de Deus havia sido claramente provado. Quando Cláudio foi à Escola Dominical no domingo seguinte, quase não havia mais nenhum sinal da mordida. Apesar do incidente no Correio, Cláudio continuou a gostar de animais. Lembrava-se sempre do que diz na Bíblia: “Tudo que Deus criou é bom.” 1 Timóteo 4:4. Cláudio se divertia muito com todos os seus bichinhos, que lhe queriam muito bem.
