Como membros de um clube de ciclistas, todos os anos meu marido e eu participamos de uma longa viagem de bicicleta pelas colinas de Wisconsin. Algumas vezes chegamos a cobrir quase trezentos quilômetros em três dias. Numa dessas expedições, meu joelho ficou fraco e dolorido. Comecei a raciocinar cientificamente — para espiritualizar o pensamento. Estava claro para mim que os sentidos materiais não podiam, em realidade, curar a situação, uma vez que a matéria não é substância verdadeira. A Sra. Eddy explica esse ponto na “exposição científica do ser” em Ciência e Saúde. Inicia (p. 468): “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.” Então, para onde voltar-me em busca de ajuda? Para uma pessoa? Eu sabia que, na verdade, a única Pessoa divina é Deus, e eu também sabia que poderia voltar-me a Ele confiante em busca de ajuda. Sua totalidade estava exatamente aí naquele momento, e eu estava refletindo essa liberdade.
Neguei o insistente argumento de rigidez e dor, pois, uma vez que a matéria não tem inteligência, não pode decidir sobre uma serie de sintomas ou ditar a doença. A única Mente é a única inteligência, e está cônscia apenas de si mesma — do Espírito infinito. Como expressão da Mente, o homem está, em realidade, cônscio do que a Mente sabe.
Domingo, no terceiro dia de nossa jornada, eu pude tomar parte num curto passeio de bicicleta sem dificuldade. Meu estado tornou-se menos e menos perceptível e, em pouco tempo, eu estava curada. Esse problema não retornou desde a época em que ocorreu, há cinco anos; continuamos apreciando a aventura de realizar viagens de bicicleta todos os anos. Meu marido e eu também jogamos tênis e esquiamos. Nas palavras do Salmista, posso dizer com gratidão (Salmos 18:2): “O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.”
Quando nossos filhos ainda eram pequenos, descobri um caroço no seio. Esteve muito dolorido por vários dias, mas não senti medo algum. Refutei a evidência física como sendo uma sugestão mortal e, portanto, sem nenhuma conseqüência para o homem, o qual é, em realidade, espiritual. A verdadeira identidade do homem está em Deus, e Ele a mantém. Bem depressa esse estado ficou curado.
Algum tempo depois, comecei a sentir-me profundamente deprimida. Isso aconteceu repentinamente numa noite à mesa do jantar, e tive que retirar-me. Por vários dias, tudo parecia-me triste e de mau augúrio. Nada que eu fizesse aliviava esse peso.
Com a ajuda e a direção de um praticista, iniciei o estudo mais profundo da Bíblia e de Ciência e Saúde. Isso iluminou meus dias consideravelmente. Um versículo bíblico deu-me força em especial. Inicia-se assim (Salmos 43:5): “Por que estás abatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro em mim?” Então as inquiridoras perguntas são seguidas de uma instrução curadora e uma afirmação da proximidade de Deus: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.” Não muitos dias depois, eu estava completamente livre e louvando a Deus.
Vários anos mais tarde, enquanto ensinava natação num acampamento diurno, comecei a sentir dores num dos ouvidos. Eu tinha escutado advertências a respeito de infecções nos ouvidos, e meus colaboradores haviam recomendado que eu tomasse precauções para prevenir tal estado. Eu sabia que na realidade necessitava de um sentido mais puro do meu eu, que nunca está contaminado nem é afetado por crenças mortais de doença. Dentro de um dia ou dois a dor desapareceu, mas eu não conseguia ouvir. Era como se algo tivesse que ser removido do ouvido.
Ao continuar a orar, pude ver que, na verdade, o que necessitava de remoção, era a crença de que um órgão material fosse a base da verdadeira audição. O conceito genuíno de “ouvidos” encontra-se na definição que a Sra. Eddy dá em Ciência e Saúde. Inicia-se assim (p. 585): “Ouvidos. Não os órgãos dos pretensos sentidos corpóreos, mas a compreensão espiritual.” Quando o percebi melhor e afirmei que a compreensão espiritual nunca está bloqueada, a obstrução saiu do ouvido facilmente. Esse foi o fim do problema.
Uma febre de feno, que persistiu por vários anos, foi superada quando finalmente orei especificamente para esse mal. Raciocinei que uma idéia espiritual não pode ser influenciada por um falso e mutável sentido de homem, o qual sugere estar ele sujeito aos caprichos e mentiras da mente mortal. Logo eu estava livre.
Sou grata pelo privilégio de ter ido à Escola Dominical da Ciência Cristã, desde a mais tenra infância. Nossos três filhos tiveram a mesma bênção. Estes têm experimentado muitas curas através de tratamento da Ciência Cristã, dentre elas os resultados de quedas, assim chamadas doenças infantis, uma séria lesão na cabeça causada por um acidente entre um carro e uma bicicleta, anemia, dores de ouvido, resfriados; um sério mal da garganta, diarréia após o nascimento, furúnculos e solitária.
Lincolnshire, Illinois, E.U.A.
