Muitos anos atrás, comecei a sofrer de dores nas juntas. Naquele tempo a Ciência Cristã era muito nova para mim e solicitei a ajuda de uma praticista da Ciência Cristã para curar a doença. Minha família insistia em que eu consultasse um médico. Estava preocupada porque era evidente que a situação era bastante séria, e eu parecia fazer pouco progresso rumo à cura.
A praticista explicou-me que eu não podia confiar em ambos, o cuidado médico e a Ciência Cristã. Em Ciência e Saúde a Sra. Eddy diz-nos (p. 443): “Quando a descobridora da Ciência Cristã é consultada por seus seguidores acerca da conveniência, da vantagem e da coerência de um estudo médico sistemático, tenta mostrar-lhes que, em circunstâncias comuns, o recurso à fé em meios corpóreos tende a impedir os que assim se comprometem, de depositarem sua inteira confiança na Mente onipotente, como possuidora que esta realmente é de todo poder.”
De qualquer modo, os persistentes protestos de minha família induziram-me a ir ao hospital para tratamento. Nessa época, eu estava quase completamente imobilizado. Os médicos especialistas que foram convocados disseram tratar-se de artrite reumática. Disseram-me que era incurável. Minha família, que é muito religiosa, trouxe-me um artigo de uma revista protestante. Nele, o autor relatava como havia aprendido a viver com artrite. Depois disto decidi que eu iria aprender a viver sem artrite!
Em seguida, voltei para casa, e a primeira coisa que fiz foi chamar a praticista. Ela me explicou mais uma vez que é incompatível continuar a usar drogas enquanto se aguarda a cura espiritual. Eu deveria colocar toda minha fé em que Deus é o único poder. Assim me livrei dos remédios e comecei a trabalhar de todo o coração na Ciência Cristã.
Sempre vou recordar a gentil insistência da praticista em que eu deveria aprender a amar mais! Cada vez que falávamos, ela revigorava minha consciência com afirmações científicas de purificação e liberação. E continuamente coroava suas palavras com admoestações de que eu devia esforçar-me, acima de tudo, para expressar mais do Amor divino. Recomendou que eu estudasse o Sermão do Monte, de Cristo Jesus, e, em especial, o versículo em que Jesus diz (Mateus 5:44, conforme a versão King James): “Digo-vos, porém, amai os vossos inimigos, abençoai os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam, e orai pelos que malevolamente vos usam e vos perseguem.”
Aprendi a pensar no amor como em uma atitude mental na qual eu me pusesse de joelhos em humilde perdão e compaixão para com o próximo. A praticista lembrou-me desta frase da Oração do Senhor: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12) e a interpretação espiritual que dá a Sra. Eddy (Ciência e Saúde, p. 17): “E o Amor se reflete em amor.” Este trecho de autoria da Sra. Eddy teve também muito significado para mim (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 247): “O pouco que já fiz foi todo ele realizado mediante o amor — ternura desinteressada, paciente e inabalável.”
À medida que eu continuava a estudar na Bíblia e no livro-texto da Ciência Cristã, a artrite ia desaparecendo. Retomei minhas atividades normais, o que exigia atividade física vigorosa. Tenho toda razão para ser grato à Ciência Cristã, e esforço-me diariamente para aprender a amar mais.
Tucson, Arizona, E.U.A.
