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O futuro livre do conceito de tempo

Da edição de março de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Será o tempo um elemento primário de tudo quanto é real? Assim parece. Se tentamos, porém, encontrar um começo para o tempo, temos de perguntar: “O que houve antes disso?” Ou encontrar-lhe um fim: “O que virá depois?” Não há maneira de compreender o tempo senão reconhecendo-o como um conceito mental, limitado, finito, mortal — um sonho de algo que não tem explicação real.

Cristo Jesus sabia disso. Ele explicou sua própria existência como filho do eterno Único, ao dizer: “Antes que Abraão existisse, eu sou” João 8:58;, e não, eu fui. A idéia espiritual da Mente infinita, idéia que é o Cristo sempiterno — e que foi conhecida como Jesus no tempo humano — existe agora, não porque o Cristo ultrapassa os séculos, mas porque os séculos são uma ilusão. O tempo não existe.

Quando Jesus foi crucificado, parecia estar morrendo à vista dos mortais. No entanto, a idéia espiritual, o Cristo, é a Verdade imortal, eterna. O Jesus humano sabia o suficiente de sua verdadeira identidade, de maneira a estar consciente de sua Vida divina, e ele sabia que essa Vida permanecia intocada pelo sonho dos acontecimentos materiais. Uma vez que podia ver a irrealidade da seqüência de acontecimentos desde “antes que Abraão existisse” até o presente, podia também ver a irrealidade da seqüência dos acontecimentos desde antes de seu próprio nascimento humano até o momento de sua crucificação e morte aparente na cruz. Era coisa diferente de um julgamento, de uma sentença, de carregar uma cruz ao topo de uma colina, de ser lá crucificado e de morrer; era uma questão de imagens mentais, verdadeiras ou falsas, para cada uma delas ser reconhecida como aquilo que era. Para Jesus a morte não era o resultado de uma série de acontecimentos, mas sim o erro culminante da crença em vida na matéria, da qual um elemento primário é o tempo. Por saber disso, ele não estava sujeito à crença que outros tinham a seu respeito, de que tinha morrido ao final de tal série. A Vida, para ele, era Deus, o bem eterno; e a morte era tão desconhecida da idéia de Deus, a qual Jesus sabia que ele mesmo era, como era desconhecida para a própria Vida.

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