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Transmitindo mensagens

Da edição de março de 1981 dO Arauto da Ciência Cristã


Não precisamos sentir-nos desesperados quando meios de transmissão de mensagens, tais como serviços postais ou empresas telefônicas, estão ameaçados de demora ou de interrupção. O metafísico voltase para Deus, mediante a oração científica, em busca da resposta para todo desafio que se lhe apresente.

Ao procurar solução eficaz para problemas de comunicação, talvez precisemos indagar-nos se nossa dependência dessas provisões modernas de transferir informações está sendo apropriada. Claro está que o progresso em comunicação tem trazido grandes benefícios para a civilização. Mas, em vez de confiar apenas nesses métodos materiais, devemos colocar-nos cada vez mais na dependência daquilo que torna possível a distribuição de pensamentos: inteligência, visão, originalidade, inspiração.

Nossa confiança mental, se colocada primariamente no método humano de transmissão, em vez de na fonte do pensamento que o inspirou, pode levar a uma contínua frustração em lugar de a uma rápida solução em casos de interrupção, quando a correspondência atrasa ou é suspensa, quando cai a linha durante importante ligação telefônica.

Quando os meios modernos de comunicação se expandem em razão da aplicação das qualidades de origem divina e quando apreciamos esta fonte original, o que é tecnologia permanece como servo em vez de se tornar um senhor. Por exemplo: uma carta foi mandada com observações valiosas a um amigo. Para que possamos ter certeza de que ela chegará a salvo e rapidamente ao destino precisamos estar continuamente conscientes do fato de que Deus transmite ininterruptamente Suas mensagens do bem ao homem. Essa conscientização, apoiada pela Mente divina, torna-se lei para a situação humana, trazendo-lhe inteligência, integridade, imediação.

Há muito valor prático em lembrar que, no sentido mais elementar, as mensagens procedem de Deus. Uma compreensão espiritual daquilo que Deus transmite ao homem, em vez de uma ênfase indevida na forma pela qual transmitimos mensagens uns aos outros, levanta o fardo da interferência ou da demora. E, com essa compreensão, não só manteremos o fluxo normal de comunicação, mas também estaremos aprendendo continuamente algo mais da perfeição que Deus traz à luz para a humanidade atenta. O resultado dessa mensagem divina faz mais do que abençoar a comunicação humana: cura toda discórdia humana.

A Sra. Eddy, Descobridora da Ciência Cristã, escreve: “Se o serviço postal, a máquina a vapor, o cabo submarino, o telégrafo sem fio têm, cada um a seu turno, ajudado a humanidade, quanto mais será realizado quando a raça humana for auxiliada a progredir por uma nova e velha mensagem de Deus, isto é, pelo conhecimento da salvação do pecado, da doença e da morte.” Message to The Mother Church for 1902, p. 11;

Quando considerado que a transmissão de mensagens é feita essencialmente por meio de pensamentos originários de uma mente pessoal, divulgados através de alguns meios materiais e, por fim, absorvidos por outra mentalidade pessoal de base material, podem-se encontrar problemas. A Sra. Eddy lembra-nos: “A intercomunicação se faz sempre de Deus para Sua idéia, o homem.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 284;

Idéias genuínas emanam de Deus. São percebidas, amadas, expressadas pelo homem. Mortais nunca são originadores nem transmissores de idéias. O homem é a imagem da Mente divina. E a Mente é a fonte de tudo o que é espiritual, puro e verdadeiro. Quando nos voltamos para Deus como a fonte e vemos que nossa finalidade é expressar Suas idéias, os métodos humanos pelos quais os pensamentos são atualmente partilhados perdem suas limitações.

Deus, a Mente infinita, transmite a mensagem da Verdade. O Cristo é a mensagem que ilumina a consciência humana, revelando a perfeição da realidade. A Sra. Eddy explica: “Cristo é a idéia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana.” ibid., p. 332; Quando discernimos que o Cristo é a substância da mensagem de Deus a nós, vemos a manifestação humana de comunicação sob nova luz. Levante-se a dependência primária dos meios e métodos humanos, olhando para Deus como a fonte das idéias, e as limitações intrínsecas que algumas vezes infestam as linhas de comunicação haverão de diminuir. Por exemplo, ao descobrir-se a ação imediata da Mente — a onipresença ininterrupta de Deus — é possível resolver até mesmo frustradoras demoras no serviço postal.

Insistir em que todas as idéias se originam na Mente e que o homem é a expressão dessas idéias não significa que pratiquemos algum tipo de mentalização material. Essas idéias não fluem de uma consciência mortal a outra. A Mente está continuamente transmitindo sua mensagem de perfeição ao homem. Despertamos individualmente para esse fato, apreciamo-lo e deixamos que ele abençoe nossa vida. O Espírito não se transmite por meio da matéria. Não existe nenhum médium entre o Espírito e o homem. “Se o Espírito enche todo o espaço, não necessita de método material para a transmissão de mensagens” ibid., p. 78;, a Sra. Eddy escreve.

O homem manifesta constantemente tudo o que o Espírito revela. À medida que crescemos na compreensão desse fato, usamos meios humanos adequados para passar adiante as mensagens, mas aumentamos nossa dependência do Espírito como a fonte derradeira e o comunicador de todas as idéias. Quando ponderamos a natureza do Espírito, encontramos aumentada clareza, diretiva, pureza, a moldar os pensamentos que nos ocorrem. Se bem que a bênção mais significativa há de ser o reconhecimento renovado de nossa união com Deus, a implicação na vida diária pode ser algo tão prático como a entrega mais rápida de uma carta, mais privacidade ou menos estática numa conversa telefôncia e, até mesmo, a eliminação de chamadas telefônicas obscenas.

Por fim, conscientizar-nos-emos do fato de que a única verdade subjacente ao envio e recebimento de mensagens é realmente o Espírito sempre presente a iluminar a consciência individual com a perfeição do ser. E verificaremos que o homem expressa idéias sem interrupção ou impedimento. Com S. João, diremos acerca do Cristo: “A mensagem que da parte dele temos ouvido e vos anunciamos, é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.” 1 João 1:5.

Há necessidade de começarmos a colocar na perspectiva apropriada as invenções úteis e as atividades humanas: subordiná-las ao fato de que Deus é o único comunicador real; que Ele traz à luz a Sua verdade, clara, exata e imediatamente.


E será que
antes que clamem,
eu responderei;
estando eles ainda falando,
eu os ouvirei.

Isaías 65:24

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