Tommy era um bonito gato cinzento. Quando tinha apenas algumas semanas de idade, viera morar com Kátia, Jane e André, e os três gostaram dele imediatamente. As brincadeiras favoritas de Tommy consistiam em correr atrás de uma bolinha vermelha e pular nos pés descalços das crianças. Haviam-no acostumado a ir à cama das crianças todas as noites, antes de elas dormirem, e brincar um pouquinho com cada uma delas. Depois, descia das camas e passava o resto da noite dormindo quietinho na sala de visitas.
Certo dia, Tommy tinha ficado vagando em volta da casa da fazenda e no meio do pasto, aproveitando o sol quente. Era divertido correr atrás dos gafanhotos. Estes zumbiam e pulavam assim que o gato os tocava. Dessa vez, foi mais longe de casa do que habitualmente. Estava se divertindo tanto, correndo atrás dos besouros e das abelhas. De repente, tocou em alguma coisa diferente, que se arrastava pelo chão. Era uma coisa comprida que Tommy nunca tinha visto antes e que o mordeu. Ele voltou mancando para casa.
Kátia, que tinha então nove anos, viu-o voltar. “Mamãe,” disse, ao abrir a porta e pegá-lo nos braços, “Tommy está mancando. Tem duas marcas no rabo, que parecem mordidas. Vou levá-lo ao meu quarto e vou orar a Deus por ele.”
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