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O ronrom agradecido de Tommy

Da edição de outubro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Tommy era um bonito gato cinzento. Quando tinha apenas algumas semanas de idade, viera morar com Kátia, Jane e André, e os três gostaram dele imediatamente. As brincadeiras favoritas de Tommy consistiam em correr atrás de uma bolinha vermelha e pular nos pés descalços das crianças. Haviam-no acostumado a ir à cama das crianças todas as noites, antes de elas dormirem, e brincar um pouquinho com cada uma delas. Depois, descia das camas e passava o resto da noite dormindo quietinho na sala de visitas.

Certo dia, Tommy tinha ficado vagando em volta da casa da fazenda e no meio do pasto, aproveitando o sol quente. Era divertido correr atrás dos gafanhotos. Estes zumbiam e pulavam assim que o gato os tocava. Dessa vez, foi mais longe de casa do que habitualmente. Estava se divertindo tanto, correndo atrás dos besouros e das abelhas. De repente, tocou em alguma coisa diferente, que se arrastava pelo chão. Era uma coisa comprida que Tommy nunca tinha visto antes e que o mordeu. Ele voltou mancando para casa.

Kátia, que tinha então nove anos, viu-o voltar. “Mamãe,” disse, ao abrir a porta e pegá-lo nos braços, “Tommy está mancando. Tem duas marcas no rabo, que parecem mordidas. Vou levá-lo ao meu quarto e vou orar a Deus por ele.”

Quando fechou a porta do quarto, com Tommy nos braços, Kátia lembrou-se de algumas palavras de Ciência e Saúde de Mary Baker Eddy. A mamãe, muitas vezes, lera-lhe trechos desse livro em voz alta, e agora Kátia sabia ler sozinha. Pegou Ciência e Saúde de cima da cômoda, e leu estas linhas. Incluem três das afirmações da Sra. Eddy, que resumem aquilo a que chama “proposições fundamentais da metafísica divina”.

“1. Deus é Tudo-em-tudo.

2. Deus é o bem. O bem é a Mente.

3. Deus, o Espírito, sendo tudo, a matéria nada é.” Ciência e Saúde, p. 113.

Kátia ficou pensando nesses fatos espirituais. Se Deus é tudo o que realmente existe, pensou, não há erro; o erro simplesmente não pode existir.

Orou para saber que Tommy fazia parte da criação perfeita de Deus, e a cobra também, e que uma idéia de Deus não poderia fazer mal a outra. Passou-se meia hora antes de Kátia sair do quarto. Quando saiu, tinha o rosto radiante. “Mamãe,” disse ela, “na realidade nada de mal jamais aconteceu com Tommy.” Então repetiu o que tinha lido em Ciência e Saúde, e todos os belos pensamentos que lhe haviam vindo à mente enquanto orava a Deus.

Tommy pulou dos braços de Kátia, e começou a correr atrás da bolinha vermelha que estava em cima do tapete. Naquela noite, bebeu todo o leite de sua grande tigela. Mais tarde, quando Kátia já tinha deitado e Tommy foi lá para dar boa-noite, ele estava ronronando baixinho. “Tenho certeza de que você está muito agradecido”, disse-lhe ela.

Quando o gato veio para a sala de visitas e esticou-se para outra soneca, a mamãe reparou que ele não mostrava nenhum sinal de desconforto físico. “Como podemos ser gratos pelas mensagens de Deus!” pensou mamãe, e lembrou-se destes versículos da Bíblia: “Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte,” e “o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará.” Isaías 11:9, 6.

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