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Quando jovem, meu pai foi curado de cegueira incipiente graças à...

Da edição de outubro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando jovem, meu pai foi curado de cegueira incipiente graças à Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), e pelo resto de sua vida, longa e útil, seguiu os ensinamentos desta Ciência. No entanto, apesar de seu encorajamento e exemplo, cresci sem partilhar desse interesse. Antes de aprender a ler, eu sabia de cor o conceito de Deus apresentado por Mary Baker Eddy (ver Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 587), mas não quis ir à Escola Dominical da Ciência Cristã, pois as possibilidades de um Deus presente e bondoso não pareciam muito importantes — o céu era suficientemente azul sem Ele, o ar era doce em meus pulmões e nunca me faltava comida.

Curas instantâneas ocorreram em nossa família, mas lhes dei pouca importância, ou não avaliei o valor delas. Certa vez, em dezembro, quando meus pais estavam numa viagem de emergência, repentinamente adoeci seriamente. A secretária que estava tomando conta de minha irmã de doze anos e de mim, prontamente chamou um médico, o qual diagnosticou pneumonia e solicitou que eu fosse transferido com urgência para um hospital. Entretanto, minha irmã, sabendo o que meu pai faria nessas circunstâncias, telefonou a uma praticista da Ciência Cristã para que orasse por mim. Para surpresa do médico e da secretária, minha temperatura elevada rapidamente cedeu e o delírio e a congestão passaram. Dois dias mais tarde, eu estava bem e em pé numa escada, alegremente enfeitando a árvore de Natal.

Com o passar dos anos, os problemas acumulados e a insatisfação com minha vida forçaram-me a procurar ajuda fora de mim mesmo. Certo dia, lembrei-me de quão rapidamente se dera minha recuperação em resultado do apelo à Ciência Cristã. Após conversar por telefone com a mesma praticista, comecei a estudar o livro Ciência e Saúde. Ainda que impelido freqüentemente pelo desespero, o progresso, no entanto, era lento. Ocupava-me em ler, memorizar e freqüentar a igreja filial. No entanto, o significado essencial do Amor divino e de minha verdadeira identidade como expressão do Amor, de algum modo me escapavam. A crença na matéria permaneceu intocada em meu pensamento, a identidade mortal era aceita com sólida convicção, e Deus não parecia mais substancial que anteriormente.

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