Após as eleições há sempre uma parcela de eleitores cujos candidatos favoritos não tiveram sucesso. Deverão esses eleitores agora ceder ao desapontamento e não apoiar os cargos ocupados pelos outros?
Depois das eleições, um país precisa receber apoio tão completo e ativo quanto antes. E esse apoio inclui a oração — a prece de que as funções nas repartições públicas sejam exercidas com inteligência, paciência e sabedoria. A Bíblia conforta-nos com a afirmação: “Há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.” 1 Cor. 12:5.
É bem conhecida a existência de grupos que tentam influenciar o governo. Alguns são benéficos e ajudam a alertar as autoridades para a larga escala de necessidades do país. Outros ultrapassam os limites do interesse legítimo, tornando-se meramente interesseiros, esquecendo que há necessidade de uma perspectiva mais ampla.
Podemos ajudar a livrar de manipulações os representantes eleitos, ao compreender que, em realidade, o mal não tem poder. O homem é o próprio filho de Deus, expressando continuamente a Sua vontade. A lei do Amor divino e todo-poderoso, a única Mente verdadeira, é o que realmente governa o homem. Podemos afirmar que tudo o que é certo e bom provém de Deus. Quando compreendermos esse ponto com clareza, veremos que Seu governo nunca será influenciado por egoísmo ou paixões.
A Ciência Cristã assegura que a responsabilidade de governar pode ser confiada a Deus, a Mente divina que tudo sabe e nunca erra. É possivel desenvolver essa fé na Mente ao entendermos que o verdadeiro universo é espiritual e que a Mente governa esse universo em perfeita harmonia. Quando nós mesmos vivermos sob o governo da Mente e não da vontade pessoal, não sobrecarregaremos os candidatos eleitos com o fardo falso que afirma serem eles, pessoalmente, aqueles que devem salvar o país.
Como é que, exatamente, podemos apoiar o governo através da oração? Orando da maneira que a Sra. Eddy aconselhou: “Orai para que a presença divina possa sempre guiar e abençoar ao nosso principal magistrado, aos que estão associados com esse cargo no executivo e ao judiciário nacional; para que dê sabedoria ao congresso e sustente nossa nação com o braço direito de Sua justiça.” Christian Science versus Pantheism, p. 14.
Nos diversos países, os nomes dados às autoridades e aos órgãos governamentais variam, mas a mesma verdade, a mesma lei universal de Deus, dá provas de estar operando para abençoar e dirigir. Podemos orar afirmando o fato verdadeiro da cidadania inalienável do homem sob a lei e o governo benevolente de Deus. A Mente divina é a fonte de toda inteligência. A lei de Deus, reconhecida e vivida, garante universalmente o suprimento ilimitado de pensamentos necessários para guiar sabiamente o governo.
Sem dúvida, muitas pessoas reconheceram antes das eleições que Deus é o supremo governante do homem. Depois das eleições, continuemos a reconhecer que, na realidade, não estamos sujeitos a nenhuma influência a não ser a de Deus; portanto, todos nós expressamos integridade e paz em nosso ser verdadeiro. O representante de Deus — o homem verdadeiro, espiritual — é motivado eternamente por Deus, o Princípio divino. Regra básica para quem quer trabalhar de acordo com o Princípio é a Regra Áurea de Cristo Jesus: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Mateus 7:12.
Quando cidadãos de um país elegem alguém para servir num postochave, devem ser constantes em apoiá-lo através da oração no importante trabalho que o cargo exige. Assim todos nós podemos ajudar a garantir que Deus e o país serão servidos fielmente.
Seja Deus gracioso para conosco,
e nos abençoe,
e faça resplandecer sobre nós o seu rosto....
Louvem-te os povos, ó Deus;
louvem-te os povos, todos.
Alegrem-se e exultem as gentes,
pois julgas os povos com eqüidade,
e guinas na terra as nações.
Salmos 67:1, 3, 4
