Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Os fundamentos inabaláveis da Igreja

Da edição de novembro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante recente furação na orla marítima oriental dos Estados Unidos, certas árvores resistiram à fúria da tempestade, enquanto outras foram arrancadas com todas as raízes. Muitas coníferas sucumbiram ante o furor dos ventos, mas a maioria dos plátanos permaneceu de pé. Por quê? Porque o plátano lança raízes profundas, enquanto as coníferas geralmente têm raízes mais curtas. As raízes profundas que firmam os plátanos deram-lhes vigor e estabilidade.

O plátano enfrentou ventos violentos, chuvas fortes e impetuosas, e solo encharcado. No entanto, resistiu. Que é que capacita a Igreja de Cristo, Cientista, a resistir a ataques destruidores? Não será o fato de estar profundamente alicerçada no Cristo, a Verdade?

Cristo Jesus edificou sua igreja sobre o imutável fundamento da Verdade, que ele comparou a uma rocha. É digno de nota o fato de que antes de Jesus fundar a igreja, tenha ele estabelecido sua própria identidade espiritual, elevando assim a si, bem como a sua igreja, acima das pretensões do sentido pessoal. Quando perguntou aos discípulos quem acreditavam que ele era, Simão Pedro replicou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Jesus congratulou-se com Pedro por seu discernimento espiritual do Cristo, a Verdade, declarando que fora o Pai quem lhe havia revelado o Cristo e acrescentando: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Ver Mateus 16:13–18.

A rocha do Cristo, a Verdade, é, hoje em dia, a pedra fundamental da Igreja de Cristo, Cientista — fundamento que nunca pode ser destruído pelas pretensões do mal. As raízes de nossas igrejas são tão profundas quanto nossa compreensão da Verdade, tão extensas quanto nosso conceito do Amor, e tão vigorosas quanto o nosso conhecimento do Princípio. Poder-se-ia dizer que lançar raízes é compreender a unidade de Princípio e Amor divinos como sinônimos de Deus que se complementam. A demonstração da unidade que há entre Princípio e Amor ressalta a estrutura sólida, bem organizada, do Princípio e a beleza e a simetria do Amor, no trabalho feito numa igreja filial. Assim, a legalidade e a justiça do Princípio, acalentadas pela compaixão do Amor, impedem a crítica destrutiva e os sentimentos feridos do sentido pessoal. Firmeza e poder, com um toque de espontaneidade e alegria, trazem inspiração e alegria serena ao desempenho dos encargos de uma comissão. A atividade que se desenvolve na igreja é revigorada pela harmonia, mediante a demonstração do verdadeiro sentido de Amor, o qual é Princípio divino. Desse modo, concretizamos, até certo ponto, a definição espiritual de “Igreja” dada em Ciência e Saúde de autoria de Mary Baker Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss): “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 583.

Essa estrutura divina, a Igreja, não é passiva. É ativa, vibrante, viva — demonstrando Deus. Igualmente, nossa compreensão de que o Princípio divino e o Amor que tudo inclui são inseparáveis precisa ser demonstrada, não só ao alicerçar nossas igrejas na rocha espiritual da Verdade, mas também na cura-pelo-Cristo. Por manter o conceito espiritual de Igreja e por revelá-lo, oferecemos a certeza de que a igreja, como instituição, atende às necessidades humanas e ilustra a segunda parte da definição de “Igreja” dada por nossa Líder: “A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e que vem elevando a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as idéias espirituais e demonstre a Ciência divina, expulsando assim os demônios, ou o erro, e curando os doentes.”

Progredimos espiritualmente de acordo com nossa visão da missão curativa de nossa igreja e da nossa devoção a ela. Tal crescimento exige muito: obediência às normas do Princípio; viver cristão probo; serviço devotado e abnegado; oração que cura a nós mesmos e a outros; e ir com amor ao encontro do mundo.

Cumprir a missão curativa de nossa igreja é o meio específico de lançar raízes bem fundas na Verdade. Curar é tipo de adoração isenta de mero dogma, ritualismo e hipocrisia. Curar subentende revelar a Verdade, trazer à luz os fatos do ser imortal na consciência individual. A pura auto-expressão do Amor surge sempre na vida e no pensamento humano de modo tal que abençoa ao máximo o indivíduo. A base de toda cura pode ser resumida nesta sucinta afirmação de nossa Líder: “É o conhecimento que a Verdade tem de sua própria infinidade o que proíbe a existência genuína de qualquer pretensão de erro.” Não e Sim, p. 30.

Certa Leitora de uma igreja filial teve muitas curas durante seu período de leitorado, inclusive curas de congestão, gripe e tensão. De uma feita, quando havia pouco começara seu cargo de Leitora, levantou-se da cadeira da plataforma e dirigiu-se ao púlpito na hora errada. Dando-se conta do engano, sentou-se, muito sem graça. Percebeu que necessitava de humildade — de negar o conceito errado de eu, mediante a compreensão de que o homem reflete a Mente onisciente, que nunca cometeu enganos. Daí por diante, o culto transcorreu normalmente.

Na manhã seguinte, um membro da igreja telefonou e lhe contou de uma cura que tivera. A princípio não se havia sentido em condições de ir à igreja na manhã de domingo, visto que estivera bem doente durante vários dias. Sentiu-se, porém, impelida a ir. “Fui curada durante a leitura da lição-sermão No Livrete trimestral da Ciência Cristã., e foi a humildade o que me curou!” disse ela.

Como podemos sentir-nos gratos pela inspirada visão de Igreja que a Sra. Eddy teve e por sua mensagem de cura! Mediante o estudo, a oração, a atividade em favor da igreja e o trabalho de cura, podemos englobar, até certo ponto, a Igreja como idéia espiritual da Verdade imortal, alicerçada no Princípio divino, o Amor, e por este governada, Igreja esta que nunca será abalada pelas tempestades das crenças do mundo.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / novembro de 1982

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.