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Vindo ao encontro de Cristo

Da edição de novembro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


É uma sensação reconfortante e muito especial a de saber que, quando cultivamos o sentido espiritual, o Cristo, a Verdade, manifesta-se a nós hoje mesmo. Jesus ilustrou a maneira pela qual o Cristo entra em contato com a vida das pessoas. O Cristo está em contato com a nossa vida agora. Emerge na consciência para nos tranqüilizar, dar-nos confiança, curar e manter-nos. Onde quer que estejamos, e em quaisquer circunstâncias, o Cristo encontra-se acessível para chegar a nós e nos socorrer. Esta é uma das verdades maravilhosas sobre o Cristo. Finalmente, deixamos de lhe resistir, de duvidar dele. Em última análise, não podemos fugir da presença do Cristo.

E quanto ao nosso desejo de sermos receptivos ao Cristo — de deixálo transformar completamente a nossa consciência? Aproximar-se assim do Cristo é experiência de humildade e beleza. A pessoa que está preparada para crescer em espiritualidade, para aprimorar sua receptividade e gratidão, pode aproximar-se do Cristo; pode fortalecer-se em corresponder à influência divina sempre presente na consciência.

Na verdade, a pessoa estará correspondendo ao convite que Cristo Jesus fez a toda humanidade: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28–30.

O convite retumbante: “Vinde a mim” ainda está ecoando na consciência humana. O povo obedeceu àquela convocação e veio de fato a ele. Uma mulher alcançou-o, tocando-lhe a veste; um homem cuja filha pequena estava à morte chegou-se a ele; os amigos do paralítico vieram. O próprio estilo de vida de Jesus convidava incessantemente o povo a que fosse receptivo. E essa receptividade trouxe cura.

Hoje em dia, em algumas reuniões de caráter religioso, os cristãos são instados a reconhecerem em público que Jesus Cristo é o seu Salvador pessoal. Aqueles que se comprometem nesse reconhecimento, sentem que o significado dele é profundo. Por fim, todas as pessoas virão a compreender que Cristo é o nosso Salvador, impelindo-nos a nos destacarmos espiritualmente a cada momento; o Cristo está nos conclamando a nos ajoelharmos mentalmente perante o Verbo ou a Palavra de Deus, a nos rendermos a esta Palavra que revela a perfeição de Deus e do homem, e a deixá-la tomar posse completa de nossa vida e inspirála. Esse chamado faz mais do que exigir que abandonemos impulsos e atitudes pecaminosos; inspira e sustém o nosso empenho em abandonálos, até o momento em que se dê a derrota deles. E nos cura.

O Sermão do Monte foi uma das maiores expressões da inspiração de Cristo Jesus. Mas ele não fez aquele sermão para uma platéia vazia; Jesus se dirigiu às pessoas. Lemos em Mateus: “Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos...” Mateus 5:1. Por que as pessoas vinham ter com ele? Porque Jesus se identificava completamente com a sua individualidade real, o Cristo; via nos seus companheiros a beleza da verdadeira semelhança em Cristo, e isto tocava a vida deles e tinha efeito transformador.

Hoje, podemos ler aquele sermão. Ou, podemos fazer ainda melhor. Igual que os discípulos e a multidão, podemos vir ao encontro do Cristo, a Palavra de Deus. O Cristo, por meio da mensagem inspirada do sermãe, está falando conosco. Guia a uma regeneração que purifica e cura o coração receptivo. Que pensamento tão fascinante é o de compreender que hoje o Cristo está nos chamando e nos atraindo para a sua presença serena. Podemos nos unir a essa Palavra de Deus, e tal união resultará numa genuína cristianização. A Sra. Eddy escreve: “A cura na Ciência Cristã é o ‘Espírito e a noiva’ — o Verbo e a união desse Verbo com todo pensamento e ação humanos — que diz: Vem, e eu te darei descanso, paz, saúde, santidade.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 153.

A Ciência Cristã capacita-nos a confrontar com êxito os modos de pensar que ofereceriam resistência a que nos inclinássemos para o Cristo. No livro Ciência e Saúde a Sra. Eddy descreve como magnetismo animal tudo quanto nos pretenda afastar de Deus e de Seu Cristo. A Ciência Cristã, porém, nos ajuda a provar que o mal carece absolutamente de poder. Cada um de nós tem o desejo inerente de alinhar-se com o Cristo, de submeter-se a ele. A mente mortal, imbuída de suas crenças de ateísmo ou agnosticismo, negaria Deus ou O consideraria incognoscível, não tendo, assim, nenhum Cristo para nos despertar e entusiasmar com relação à presença e substância divinas.

O magnetismo animal pode surgir na consciência humana como a convicção religiosa errônea de que o Cristo salvador ainda não veio à humanidade — que somente nalgum dia do futuro ele virá para nos salvar (curar). Tal fase da mente mortal não pode dominar a consciência, quando reconhecemos a supremacia de Deus. Nosso amor pelo Seu Cristo destrói finalmente toda e qualquer fase do sentido material que tentaria retardar nosso progresso espiritual. O Cristo inevitavelmente nos atrai na direção do Espírito.

Nossa individualidade verdadeira encontra-se no Cristo. O homem não pode estar separado dessa filiação. Nosso amor pelo Cristo hoje nos fará chegar à percepção dessa filiação. Todos temos certo grau de pureza, de inocência que constata ser o Cristo irresistível. Uma estrofe de certo hino coloca-o simplesmente:

Os pequeninos eu quero ter
Junto a mim. Deixai-os vir,
Disse o Mestre com amor.
Vós, meu chamado escutai:
Oh! Vinde a mim.Hinário da Ciência Cristã, n° 318.

Todos podemos atender a esse chamado. Nós o atenderemos. O Cristo ainda está sussurrando o seu convite à consciência individual. E todos podemos corresponder agora a esse poder salvador.

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