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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de julho de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


“O que traz as pessoas à igreja?”

Um estranho em visita a uma pequena Igreja de Cristo, Cientista, foi a primeira pessoa a pôr-se de pé quando a reunião de quarta-feira foi aberta para relatarem-se testemunhos de cura e fazerem-se observações. “Há mais de vinte anos que vivo nesta vizinhança e vim aqui hoje contrariando meu próprio bom senso, a fim de verificar o que traz as pessoas a esta igreja todos os domingos e quartas-feiras. Nunca vi um casamento, ou um funeral, ou quaisquer festas aqui, mas concluí que deve haver algo que faz as pessoas virem aqui com tanta regularidade. Que é?”

O Leitor agradeceu ao estranho por haver vindo e então o convidou a escutar os testificadores que provavelmente teriam prazer em explicar as razões de haverem vindo. E os membros da igreja quase não conseguiam esperar sua vez para terem oportunidade de partilhar experiências e curas que resultaram de haverem aprendido mais a respeito de Deus, em seu estudo de Ciência Cristã.

Depois de ouvir vários testemunhos, o estranho levantou-se outra vez e disse que realmente estava à procura de respostas ao seu relacionamento com Deus — e que “começava a perceber a mensagem”.

Respostas a “o que traz as pessoas à igreja?” são tão copiosas e variadas quanto pessoas, igrejas e comunidades. Mas há um denominador comum que transcende localidade, hábito e, até mesmo, história: Dedicação e profundo impulso de conhecer Deus.

Existe algo de natureza espiritual — algo que pode ser bem diferente do que aparece na superfície — abrangido no desejo de comparecer à igreja e de a ela pertencer. Isto pode ser comparado à experiência de Jacó. Não foi de saída que ele teve um sentimento bem claro a respeito de Deus ou quanto à maneira como ele mesmo devia comportar-se. Contudo, com sua vida provou que sentia um impulso interior e uma dedicação cada vez maior de conhecer Deus. Em Betel, por exemplo, teve nova revelação de Deus, a qual lhe deu um propósito mais espiritualizado e lhe fortaleceu o empenho de conhecer Deus e de servi-Lo. E sentiu o ímpeto de erigir ali um altar de pedra como símbolo dessa inspiração.

Há uma dimensão mais profunda nessa história de Jacó. Embora Jacó não estivesse continuamente consciente disto, o poder da Divindade estava sempre presente. Isso o levou a lutar contra uma maneira teimosamente material de encarar a vida até que, por fim, compreendeu a presença e o poder do bem como sendo Deus.

Essa onipresença e onipotência de Deus é a base da dedicação que sentimos. Do início ao fim da Bíblia vemos que Deus só reconhece a Si mesmo, o Espírito, e às idéias e formações da Mente infinita. Referindo-se a essa totalidade de Deus, a Sra. Eddy escreve: “Jesus anulou e tornou sem efeito tudo o que é dessemelhante de Deus; mas ele não poderia tê-lo feito se o erro e o pecado existissem na Mente de Deus. ... Este divino mistério da divindade é a pedra da Verdade sobre a qual Ele edificou sua Igreja, a Igreja dos renascidos e contra ela as portas do inferno não prevalecerão.” Não e Sim, pp. 37–38.

A afirmação de Paulo: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” Romanos 8:16., também ajuda a explicar o impulso que sentimos de comparecer à igreja. Somos filhos de Deus, e o Cristo, o qual a Sra. Eddy define como “a idéia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” Ciência e Saúde, p. 332., terá de ser ouvido se formos receptivos. Não há nada que se assemelhe a esse sentimento interior que temos, esta necessidade de conhecer Deus. Ela mesma precisa se fazer conhecida.

Instigados pela pergunta: “O que traz as pessoas à igreja?” três membros de igrejas filiais debateram o poder da igreja, tanto para atrair pessoas a ela, como para fortalecer a compreensão espiritual e para curar.

Elizabeth: Recentemente tive prova desse poder. Há mais de uma semana me sentia extremamente cansada, não conseguia livrar-me desse peso. Bem, quarta-feira senti forte impulso de ir ao culto na igreja, embora me sentisse exausta. De fato, me arrastei até o banco da igreja e deixei-me cair. Ora, não fui com o pensamento de que “isto me fará sentir melhor”. Simplesmente sentia que desejava estar presente, mas não se tratava de um sentimento como o de “tenho a obrigação de estar presente”.

Mais tarde, enquanto conversava com alguém, de repente dei-me conta de que me sentia muito bem. Não sabia quando isto acontecera. Mas continuei a sentir-me maravilhosamente bem e, na manhã seguinte, despertei sentindo-me contente e cheia de energia.

Anteriormente, quando eu havia sentido esse tipo de cansaço ele parecia não ter fim. Mas, desta vez, simplesmente desapareceu. Algo de natureza espiritual havia se concretizado durante aquele culto, e eu me sentia muito grata por ele.

Jeannette: Ao decidir comparecer à igreja estamos nos alinhando com a lei espiritual, com o poder do Amor divino, que conforta e atende às necessidades humanas. Essa disposição de despojar-se da materialidade e de procurar a espiritualidade torna possível a cura e o efeito da oração feita pela congregação. Embora possa haver ocasiões em que pensamos não ter estado a escutar ativamente, estamos dando consentimento ao bem.

Molly: De fato, Deus está comunicando o tempo todo, quer estejamos ouvindo quer não. Ao ir à igreja estamos reservando esse tempo especificamente para escutar, e num lugar onde não seremos interrompidos.

E: Também há a importância da gratidão. Todos já tivemos oportunidade de ouvir alguém dar, numa reunião de quarta-feira, um testemunho em que a escolha de palavras não era original e talvez gramaticalmente fosse incorreta. Mas podia-se sentir uma gratidão profunda, uma simplicidade que se assemelha à do Cristo, e esta nos sensibilizou.

J: Gostaria de continuar com a questão da dedicação a Deus. Por que filiação na igreja e comparecimento aos cultos são tão importantes nesse sentido?

M: Penso que há certo alento e consolo em saber que outras pessoas estão tentando seguir os mesmos ensinamentos que nós, pessoas que acreditam estar Deus cumprindo Seu propósito mediante a revelação da Ciência divina.

Também há a continuidade da igreja. Pessoalmente podemos ter momentos bons e maus, mas a igreja filial representa vigor espiritual. O culto tem por base a autoridade divina; está baseado no Manual Ver Manual da Igreja de autoria de Mary Baker Eddy, § I° do art. 14., e podemos sempre estar certos de que contém a Ciência pura.

E: Estou ciente também de que a igreja é a única instituição a que pertencemos que se dedica a encontrar a verdade a respeito de Deus e do homem. Ao nos colocarmos em linha com esse propósito profundo, identificando-nos privadamente com ele em nossos corações e publicamente com a organização, ganhamos em vigor espiritual.

J: Lembro-me de um artigo publicado no Christian Science Sentinel: “O Manual da Igreja”, que esclarece esse ponto. Diz: “No presente é melhor que aos Cientistas Cristãos não seja permitido viverem isolados. Seu lugar dentro da organização ensina muitas coisas que não podem aprender de outra maneira, pois os eleva da consideração egoísta de seus problemas pessoais ao apoio altruístico de uma causa impessoal ... e ganham alento com o bom exemplo e o feliz companheirismo para depor mais elevada fé no bem, enquanto vão sendo concretizadas em conjunto as finalidades da organização.” Blanche Hersey Hogue, “The Church Manual”, Christian Science Sentinel, 10 de setembro de 1910.

“A base cristã da moralidade”

A imoralidade, sob inúmeros disfarces, constitui motivo de preocupação para muitas pessoas. Desvios de padrões éticos e morais podem ser percebidos em áreas como as de relacionamentos sociais, dependência de drogas e álcool, crime nas ruas e práticas contrárias à ética nos negócios e nos assuntos de governos.

Um novo panfleto da Sociedade Editora da Ciência Cristã e intitulado “A base cristã da moralidade” (que inclui cinco artigos) explica claramente os fatos cientificamente cristãos que constituem a base da moralidade. O panfleto também mostra de que modo uma pessoa, utilizando a Ciência Cristã, pode curar a imoralidade em suas muitas formas.

Esse panfleto acha-se atualmente disponível em inglês. Edições em português, alemão, espanhol e francês serão postas à venda dentro de alguns meses, ao preço de US$0.90 por exemplar.

O panfleto será encontrado nas Salas de Leitura da Ciência Cristã, que também oferecem a Bíblia, as obras de Mary Baker Eddy e demais literatura da Ciência Cristã. Esse novo panfleto também pode ser pedido diretamente a The Christian Science Publishing Society, One Norway Street, Boston, MA, E.U.A. 02115.

Marcadores e giz nas Salas de Leitura

Marcadores, giz e canetas porta-giz podem, agora, ser encomendados pelas Salas de Leitura ao Centro de Serviço às Salas de Leitura. Os marcadores disponíveis servem para as edições Standard, Century, Newtype e Reader's, da Bíblia, e de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy.

O Centro de Serviço às Salas de Leitura oferece também marcadores em dois tamanhos para as edições não-inglesas do Ciência e Saúde. Um tamanho destina-se às edições em português, alemão, espanhol (tamanho novo), francês e italiano; o outro, às edições em dinamarquês, espanhol (tamanho antigo), holandês, norueguês, polonês, russo e sueco. O Centro de Serviço não manterá estoque de marcadores para as edições não-inglesas da Bíblia, já que os tamanhos destas variam muito; as Salas de Leitura, porém, podem encomendá-los diretamente do fabricante.

[Excertos transcritos da seção “The Church in Action” do Christian Science Journal]

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