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“Que palavra é esta!”

Da edição de julho de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Os olhos da menininha de quatro anos encheram-se de lágrimas. Olhando para a mãe, murmurou solenemente: “Estou com ‘amigdalite aguda’. Susi já teve, disse que iria pegar em mim e pegou mesmo!” Os sintomas eram evidentes.

A mãe pediu a uma praticista da Ciência Cristã (pessoa que dedica a vida à prática da cura espiritual) que orasse pela criança. A praticista reconheceu, na hora, a raiz do problema — o medo. Sem dúvida, as palavras “amigdalite aguda” tinham sugerido imagens assustadoras à pequena.

De imediato, a praticista começou a orar, afirmando silenciosamente alguns fatos espirituais da perfeição de Deus e de Sua criação espiritual, perfeita. Refletiu na verdade contida na Bíblia: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.” 1 João 4:18. Tinha certeza de que essa é uma lei divina, aplicável ao caso em questão. Continuou a reconhecer a onipresença deste perfeito Amor, do Amor que é Deus. Negou a crença de que uma filha do Amor, a imagem espiritual de Deus, pudesse sofrer qualquer tormento.

Então a praticista reafirmou sua própria compreensão espiritual da natureza do Amor divino. Sabia que um Deus amoroso não aflige nem atormenta Seus filhos; que um Deus compassivo nunca teria enviado nem criado a doença; que o Amor divino é irresistível e onipotente, e que a Ele nada se pode opor. Finalmente, que a evidência de que o Amor está presente deve ser expressa na experiência humana, através da eliminação do medo e a conseqüente cura da doença.

Os sintomas desapareceram quase que imediatamente, e a menina ficou curada.

O que foi que aconteceu? A cura do medo. Os sintomas tinham sido simplesmente a manifestação exteriorizada do medo. Foram o efeito do medo e não a causa dele. A Ciência Cristã mostra que é sempre assim que acontece. O medo é a causa fundamental de toda doença — seja qual for o nome dela.

Não são, porém, só as crianças que se amedrontam com palavras. Há séculos, os nomes das doenças têm aterrorizado milhares de pessoas. Lepra. Febre tifóide. Tuberculose. Câncer.

Atualmente, com a comunicação instantânea pela televisão e pelo rádio, é quase impossível desconhecer os nomes e sintomas das moléstias em voga. Mas não é impossível deixar de temê-las, se aceitarmos a verdade de que Deus nunca fez a doença.

Ao escrever sobre uma das “palavras assustadoras” mais populares de sua época, a Sra. Eddy pergunta: “E se a crença for de tuberculose?” E responde assim: “Deus é mais para o homem do que a crença desse homem, e quanto menos reconhecemos a matéria ou suas leis, tanto mais imortalidade possuímos.” Ciência e Saúde, p. 425.

Parece ser difícil, ou até visionário, chamar de “crença” uma doença assustadora. Contudo, não é essa a sua natureza primordial? A crença em algo separado de Deus? A crença em algo que um Deus bondoso nunca poderia ter criado?

Em certo trecho, a Bíblia descreve aqueles que testemunharam as poderosas obras curativas de Cristo Jesus: “Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder ordena aos imundos, e eles saem?” Lucas 4:36.

Num pequeno artigo, intitulado “Amor”, a Sra. Eddy escreve: “Que palavra! Inclino-me em reverência ante ela. Sobre quantos milhares de mundos tem alcance e soberania! o que não é derivado de coisa alguma, o incomparável, o Todo infinito do bem, o Deus único, é o Amor.” Miscellaneous Writings, pp. 249–250.

Cada um de nós tem o direito de ordenar que o espírito imundo do medo saia de seu pensamento; de sentir a presença constante do Amor divino; de inclinar-se em reverência ante os resultados curativos do Amor; de reconhecer com humildade e gratidão: “Que palavra é esta!”

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