Afinal, aconteceu numa manhã nebulosa. Eu estava sentada na cama, pernas cruzadas, e escrevia um bilhete para minha família — era um bilhete de despedida. Eu não conseguia agüentar mais a minha vida.
Com as lágrimas rolando pela face, escrevi que à minha irmã ficaria o meu cãozinho, minhas plantas iriam para a senhora que morava no quarto em frente, e assim por diante. Era uma lista lamuriosa, simbolizando o que eu imaginava ser uma vida lamentável — vida sem esperança.
Havia cerca de um ano que vinha-me perseguindo a forte tentação de acabar com tudo. Eu simplesmente achava que não iria agüentar outro dia!
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