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Por que não devo jogar?

Da edição de agosto de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Sim, por que não devo? Com um pequeno desembolso, possivelmente poderei ganhar uma fortuna.

A partir do ponto de vista da Ciência Cristã, é o jogo errado? Sim, porque não está de acordo com a lei de Deus, a vontade divina. Aquele que joga apóia-se no acaso, na sorte, num “feliz” acidente, a fim de obter o bem. Deus exige que nos volvamos a Ele, o Princípio infalível, imutável, não apenas como criador e controlador do homem e do universo, mas como o provedor de todo o bem. Deus, que é Amor, provê o bem em quantidade suficiente para toda a Sua criação, a qual é espiritual. E aquele que compreende esse fato pode comprová-lo — pode provar que, até mesmo nesta existência, não há necessidade de que alguns percam para que outros possam ganhar.

Na realidade, não existe tal coisa como a sorte, seja ela boa ou má. O método divino de governar a criação espiritual consiste no desabrochar ordeiro do bem e não na sorte transitória e ilusória. Na verdade, cada um de nós, como idéia espiritual de Deus, está sempre unido ao bem infalível e infinito, Deus.

Pensemos quão incoerente é orar para prevenir os “maus” acidentes e, ao mesmo tempo, desejar que ocorram “bons” acidentes! Na criação de Deus, que opera perfeitamente, não há acidentes. Nosso Pai-Mãe Amor, que a tudo governa por lei divina, está constantemente outorgando o bem ilimitado, imparcial e universalmente, a cada uma de Suas idéias. E, naquilo que chamamos o reino humano, é Deus a fonte para a qual devemos volver-nos em busca de suprimento, e não para os acidentes afortunados. Os termos “risco” e “acidente” implicam ausência de desígnio, falta de uma Mente governante. No entanto, a Sra. Eddy, autora do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, nele escreve: “Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia.” Ciência e Saúde, p. 424.

Que lugar ocupa o acaso na economia divina? Nenhum. Então, por que deveríamos ser tentados a nos volver da invariável lei divina do bem ilimitado e procurar obter algo por meio do acaso? Consideremos como uma bola de futebol americano ou de rúgbi rola pelo campo. Devido a seu formato elíptico, ela não rola em linha reta, mas de forma errática, imprevisível — aos saltos, mudando de rumo, girando descontroladamente. Quem escolheria estabelecer seu caminho diário em tal trilha?

Há séculos o Salmista cantou: “O Senhor firma os passos do homem bom” Salmos 37:23. e: “O que a mim me concerne o Senhor levará a bom termo.” Salmos 138:8. Nesse caso, não há confiança em bem inconstante! Em sua parábola das cinco virgens prudentes e das cinco néscias, Cristo Jesus parece haver indicado que cada um deve buscar por si mesmo e com diligência a Verdade divina, o bem infinito, e não depender de outrem ou da sorte. Ver Mateus 25:1–13. Essa é uma trilha ordeira e responsável, baseada no Princípio, e aquele que a seguir constatará que suas necessidades presentes são abundantemente supridas.

Mediante o discernimento da inabalável lei do bem outorgado pelo Pai celestial e a total confiança nela, Cristo Jesus foi capaz de alimentar as multidões, curar os doentes, ressuscitar mortos. Em cada caso as crenças materiais clamavam: se pelo menos tivéssemos mais alimentos; se ao menos este caso não fosse incurável; se tivesses chegado antes. Mediante sua consciente união com Deus, porém, o Mestre recusou cada um dos argumentos dos sentidos materiais, provando que o homem é inseparável de Deus e de Seu bem abundante e eterno. Sorte? De forma alguma!

Agora, suponhamos que nós, pessoalmente, não joguemos, mas que o jogo tenha invadido, ou ameaça invadir, nossa comunidade. O que podemos fazer?

“O propósito maldoso do poder mental pervertido, ou magnetismo animal, é paralisar o bem e dar ação ao mal” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 213., escreve nossa Líder, a Sra. Eddy. Torna-se, portanto, imperativo que oremos sobre tal situação em nossa comunidade, afirmando a verdade sobre o ser e negando a existência do acaso. Tal oração poderá servir de instrumento para revelar novas soluções para o problema do jogo, seja por meio daqueles que estão ocupando cargos no governo, seja por meio de cidadãos particulares. Pensemos nisto! A inteligência divina necessária para curar essa doença em cada comunidade, em cada nação, está agora ao dispor do pensamento receptivo!

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