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Um lar para Asa Vermelha

Da edição de agosto de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando eu estava na terceira série, nossa família comprou um cavalo. Seu nome era Asa Vermelha. Era manso e carinhoso. Eu pensava que ficaríamos com ele para sempre. Um dia, porém, mudamos para longe, para um local em que não era permitido manter cavalos. O único lugar onde pôde ficar foi numa cocheira alugada. Ficava a quilômetros de distância, e acabávamos montando o cavalo só uma vez por semana.

Ficou claro que este precisava de companhia, e sabíamos que deveríamos montá-lo com maior freqüência. Nossa família falou em vendê-lo, mas as crianças sempre vetávamos a sugestão bem depressa. Entretanto, todos éramos Cientistas Cristãos e, depois de orar a Deus para que nos dissesse qual a coisa mais acertada a fazer, compreendemos que a melhor solução seria a de vender Asa Vermelha. Sabíamos que ele estaria mais feliz e que Deus cuidaria dele como cuida de Suas demais criaturas.

Meus pais puseram um anúncio no jornal e começamos a receber telefonemas a respeito de Asa Vermelha. Pessoas vieram à cocheira para examinálo, mas ninguém se interessou em comprá-lo. Depois de toda a nossa família orar a respeito, mais outras pessoas responderam ao anúncio. Ainda assim, ninguém o comprou.

Um dia, ao ler uma parte da lição bíblica No Livrete trimestral da Ciência Cristã., como aprendera a fazer na Escola Dominical da Ciência Cristã, encontrei uma frase de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, que me ficou na memória a semana toda. Diz: “A devoção do pensamento a um empreendimento digno torna possível esse empreendimento.” Ciência e Saúde, p. 199. Percebi que eu estivera relutando em deixar que Asa Vermelha fosse embora, apesar de saber que devia deixá-lo ir; intimamente eu tinha a esperança de que ninguém o comprasse. Durante todo esse tempo, eu estivera trabalhando contra aquilo que sabia ser o melhor! Naquele mesmo instante, decidi entregar o caso a Deus, e deixar que fosse feita a Sua vontade. Afirmei aquilo que é verdadeiro a respeito de todas as criaturas de Deus. Realmente senti que haveria de existir o proprietário certo e o lugar certo para o nosso cavalo. Deus traria a pessoa diretamente a nós, se deixássemos que ela viesse.

De fato, não muito tempo depois, um bom homem se ofereceu para comprar Asa Vermelha. Disse que gostaria de ter um cavalo mansinho para seus filhos. O homem viera de muito longe para ver nosso cavalo; tínhamos certeza de que fora dirigido por Deus! Todos concordamos com que era o proprietário certo, e logo Asa Vermelha estava vendido. A solução não poderia ter sido melhor.

Relembrei algo que lera na Bíblia: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Prov. 3:5, 6. Isso ensinou-me a confiar em Deus, e não na sorte ou em meus próprios sentimentos. Pensei que essa devia ser a maneira pela qual Cristo Jesus curava e assim demonstrava a Ciência Cristã. Jesus deve ter tido completa confiança em Deus e sabido que Deus o estava dirigindo.

Quando nossa família se apoiou em Deus, ao invés de se apoiar em seu próprio entendimento, Deus endireitou nossas veredas. Sei que tanto nós como o homem que respondeu ao anúncio, e ainda Asa Vermelha, estamos todos mais felizes devido a isso.

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