Quando eu estava na terceira série, nossa família comprou um cavalo. Seu nome era Asa Vermelha. Era manso e carinhoso. Eu pensava que ficaríamos com ele para sempre. Um dia, porém, mudamos para longe, para um local em que não era permitido manter cavalos. O único lugar onde pôde ficar foi numa cocheira alugada. Ficava a quilômetros de distância, e acabávamos montando o cavalo só uma vez por semana.
Ficou claro que este precisava de companhia, e sabíamos que deveríamos montá-lo com maior freqüência. Nossa família falou em vendê-lo, mas as crianças sempre vetávamos a sugestão bem depressa. Entretanto, todos éramos Cientistas Cristãos e, depois de orar a Deus para que nos dissesse qual a coisa mais acertada a fazer, compreendemos que a melhor solução seria a de vender Asa Vermelha. Sabíamos que ele estaria mais feliz e que Deus cuidaria dele como cuida de Suas demais criaturas.
Meus pais puseram um anúncio no jornal e começamos a receber telefonemas a respeito de Asa Vermelha. Pessoas vieram à cocheira para examinálo, mas ninguém se interessou em comprá-lo. Depois de toda a nossa família orar a respeito, mais outras pessoas responderam ao anúncio. Ainda assim, ninguém o comprou.
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