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A presença do poder

Da edição de janeiro de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


Desde tempos imemoriais, as pessoas confiam em que Deus é detentor de grande poder. Nas palavras do Salmista: “O poder pertence a Deus.” Salmos 62:11. Aqueles que O amam voltaram-se para Deus quando se encontraram atormentados ou atemorizados ou doentes. Volvemo-nos para Deus porque percebemos que Deus é capaz de superar qualquer dificuldade que nos aflija.

Muitas pessoas encontram grande dose de consolo — e sabedoria — ao perceberem que Deus exerce grande poder. Vezes sem conta, pessoas que compreendem o ímpeto para o bem proveniente do Espírito, foram capazes de se libertar de situações difíceis. São tremendas as implicações que resultam de se ver que Deus vence os males. Assegura à humanidade a certeza de que existem soluções para um mundo conturbado.

A Ciência Cristã, contudo, faz avançar em muito o conceito que a humanidade tem da Divindade. Explica o que a respeito de Deus compreendia Cristo Jesus, e mostra por que foi capaz de curar com tanta eficácia. Ainda que seja profundamente significativo afirmar que o poder de Deus é bom, que cura e abençoa, é ainda mais profundo declarar sem reservas que Deus é o único poder.

A Ciência Cristã emprega a palavra “onipotência” como um termo para descrever a natureza de Deus — mostrando que Deus é não só poderoso, mas é a própria substância e a essência do poder infinito.

As pessoas sentem uma presença espiritualmente transformadora quando reconhecem que o poder de Deus é suficiente para curá-las. Experimentam, contudo, efeito curativo ainda mais decisivo e mais incisivo em sua vida quando encontram a humildade de admitir que Deus é onipotência — que Deus é, em Si, Todo-o-poder.

Vejamos um exemplo prático: Suponhamos que alguém esteja sofrendo dos efeitos de frustração; talvez algum vizinho ou parente ou seu empregador tenha se tornado despótico. Ser-lhe-á possível sentir certa medida de alívio quando reconhecer que Deus é presença santa e boa que o pode apoiar e resguardar. Em outras palavras, a vítima poderá encarar a batalha principalmente em termos da autoridade de Deus — esperando e orando para que essa autoridade se mostre adequada para anular injustiças.

E, no entanto, por mais forte que seja a nossa fé na capacidade que Deus tem de conseguir a vitória, esse tipo de oração nem sempre resolve o problema. Tal oração é, muitas vezes, de grande ajuda; mas, compreensão mais profunda de Deus poderá se fazer necessária. Talvez tenhamos de fazer a admissão maior de que Deus é a própria essência do poder. Ao invés de simplesmente pensar em que Deus é detentor da capacidade de confrontar e derrotar antagonistas, talvez tenhamos de reconhecer que Deus é o poder total. A própria natureza de Deus não permite a existência de uma força oposta.

A oração que reconhece ser Deus onipotência é oração que não está disposta a ser intimidada pelo mal, por mais agressivo que este pareça. A Sra. Eddy escreve: “A oração em silêncio é um desejo, fervoroso, insistente: nela vê-se a metafísica alçar-se acima da física, depositar toda fé no Espírito e remover toda evidência de qualquer outro poder além da Mente; pelo que aprendemos o grande fato de que não existe onipotência, a menos que a onipotência seja Todo-o-poder. Essa verdade a respeito da Divindade, quando compreendida, destrói a discórdia com provas cada vez mais poderosas e elevadas da harmonia e da imortalidade do homem na Ciência Cristã.” The People's Idea of God, pp. 9–10.

Se alguém estiver lutando com algum problema físico, digamos uma dor crônica, pode ser que com sua oração tenha chegado a um impasse; quem esteve orando procurou sinceramente compreender a jurisdição universal de Deus — Sua capacidade plena de conquistar a dor. Agora, poderá vir a constatar que chegou a hora de desafiar com maior vigor a crença de que a dor seja realmente um poder oponente — quer mental quer físico.

Se Deus exerce pleno domínio sobre Sua criação, e por certo Deus o exerce, então Deus pode destruir o mal. Além disso, se Deus é Todo-o-poder, e certamente Deus o é, então verdadeiramente não pode existir nenhum poder mau. Essa é a realidade que, quando compreendida e vivida, subjuga o pecado e o sofrimento. A Sra. Eddy explica: “A Ciência da onipotência demonstra um só poder, e esse poder é o bem, e não o mal; não é matéria, mas Mente. Isso virtualmente destrói a matéria e o mal, inclusive o pecado e a doença.” Miscellaneous Writings, p. 101.

O mortal talvez sinta-se um tanto desesperado diante da crescente discórdia nacional e internacional. Ao passar os olhos pelo jornal da manhã ou olhar um pouco do noticiário vespertino na televisão, talvez pense como é que um mero indivíduo poderia enfrentar com sucesso bases de poder tão amplas como a força militar, a política e a econômica. Mas a pessoa que irá obter os melhores resultados num mundo avassalado por tais pretensões de dominação é a que compreende que Deus é Todo-o-poder.

Não significa isso que uma pessoa supere as dificuldades do mundo num só dia. No entanto, todo aquele que compreende o suficiente da onipotência divina estará a salvo. Maravilhar-se-á com esta declaração feita por Cristo Jesus: “Eu venci o mundo.” João 16:33. E verá as possibilidades desta promessa do Apóstolo João: “Tudo o que é nascido de Deus vence o mundo.” 1 João 5:4.

Passo a passo venceremos tudo o que pretenda ter poder separado de Deus, o bem. Então veremos que o homem não é um mortal vulnerável, protegido pelo Todo-poderoso, mas é idéia espiritual que expressa a onipotência.

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