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Dar nova dimensão à vida

Da edição de janeiro de 1983 dO Arauto da Ciência Cristã


É quando você penetra além das aparências materiais que as respostas surgem. A um povo assediado pela adoração de ídolos e divindades tribais, Moisés deu a verdade fundamental do “Deus vivo” Deuter. 5:26., o Eu Sou invisível que tudo abrange. A uma nação que estava desviando-se de Deus, Jeremias denunciou a fé em “cisternas rotas” e descreveu Deus como “o manancial de águas vivas” Ver Jeremias 2:13.. E ao povo de hoje, que caiu na armadilha dos cuidados terrenais e do conhecimento mortal, a Ciência CristãChristian Science (kris'tiann sai'ennss) revela que o único “Deus vivo” é a própria Vida, o manancial da verdade ilimitável, o Espírito divino que inclui a resposta para tudo o que, na esfera humana, provoca perplexidade.

Cristo Jesus viu Deus como Vida e como o todo-amoroso Pai. Disse: “Assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.” João 5:26. O Mestre deixou claro que a função do Cristo, a Verdade, é redimir a humanidade: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne” João 6:51.; e também: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10. Como podemos ter abundância dessa vida? A Ciência do Cristo deixa bem clara a resposta.

Cada um dos termos que a Ciência Cristã aplica ao Ser Supremo amplia e elucida os demais. Por exemplo: Vida é Mente e, portanto, Vida é o Ser consciente caracterizado por inteligência suprema — que tudo sabe, é perfeita, compreende tudo, que não inclui ignorância, nem medo, nem dilemas insolúveis. Tal é a verdadeira Vida do homem, a Vida que é realmente nossa para ser expressada.

Vida é Espírito, e o Espírito não tem limites, sustém a si próprio, é o oposto da matéria. Portanto, a Vida nunca está na dependência da matéria, nunca está sujeita a condições materiais, nunca a mercê de processos orgânicos, nunca suscetível de deterioração ou envelhecimento. Os efeitos práticos dessa compreensão encontram expressão nestas palavras de Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Torna-te consciente, por um só momento, de que a Vida e a inteligência são puramente espirituais — que não estão na matéria nem são da matéria — e então o corpo não proferirá queixa alguma. Se sofres de uma crença na doença, achar-te-ás repentinamente curado. A tristeza converte-se em alegria quando o corpo é regido pela Vida, pela Verdade e pelo Amor espirituais.” Ciência e Saúde, p. 14.

Aprender que o Amor divino e a Vida são um só é constatar que a Vida inclui recursos inexauríveis do bem, que nunca falham e estão para sempre disponíveis ao homem criado na imagem e no reflexo de Deus. A influência do Amor em nossa vida tende a purificar e elevar, liberar e exalçar. A ajuda do Amor e a bênção do Amor estão sempre acessíveis, mediante a compreensão espiritual, porque o próprio manancial é infinito e cheio de amor.

Considerar a Vida como o Doador infinito, “o manancial de águas vivas”, é perceber algo das dimensões infinitas da Vida. Como a Vida não pode ser limitada, a manifestação da Vida não conhece fronteiras, nem fim, nem esquecimento. Porque a Vida sustenta a si mesma eternamente, a Vida é o manancial imensurável do vigor e da energia, da fortaleza e do ser imorredouro. Como a Vida expressa infinitamente a si mesma, as formas e identidades espirituais que a manifestam são infindáveis em variedade, supernas em encanto, aprazíveis em ação; como, pois, poderia a Vida que o homem verdadeiramente expressa deixar de ser cheia de interesse e alegria?

A lei da Vida é a lei da ação correta contínua, para sempre livre e ininterrupta. Essa lei garante-nos que os horizontes limitados da percepção mortal são ilusões e que a duração da existência consciente do homem é ilimitada e é eterna. Como a Vida e a Alma são uma só, as faculdades espirituais indestrutíves da Alma são as únicas faculdades conhecidas da Vida; e essas faculdades de ver, ouvir, saber, perceber, entender, sentir e outras, não podem declinar. São mantidas divinamente.

O efeito das “águas vivas” da Vida é restaurador, quando se compreende a Vida na Ciência divina. Essas águas vivas trazem-nos cura ao corpo e à mente, mediante o Cristo, a Verdade, que nos desperta para a “abundância” de vida.

A renovação espiritual que substitui as sugestões de envelhecimento, o ânimo que substitui a apatia, os recursos renovados em vez do cansaço — eis os efeitos das “águas vivas” sempre outorgadas ao homem e que estão sempre a nosso dispor, na medida em que chegamos à compreensão da Vida. Os frutos da Vida, quando se entende a Vida na Ciência, incluem a nutrição espiritual que substitui o vazio da existência mortal, a inspiração em lugar da ociosidade mental e os tesouros espirituais que substituem as falsificações perecíveis da matéria.

O profeta do Antigo Testamento oferece vislumbre inspirado dos frutos da Vida imensurável que é Deus — os frutos que Deus outorga a Seus filhos: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim,” para “... pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, veste de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória.” Isaías 61:1, 3. Como as Escrituras deixam claro, quem tiver sede das águas vivas da Vida e do Amor pode delas tomar livremente — e partilhar dos frutos com o mundo.

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