Há alguns anos, estando no escritório e com muita pressa, prendi os dedos na porta do cofre. Com a outra mão, consegui abrir a porta, mas ao olhar para a mão que estivera presa, vi ser preciso fazer algo sem demora. Naquele momento, a dor também começou.
Ao orar, a “exposição científica do ser” de autoria da Sra. Eddy (Ciência e Saúde, p. 468) veio-me à lembrança. Repeti a exposição toda, que termina assim: “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual.” Repeti essa afirmação, em voz alta, várias vezes até que o sentido das palavras começou a despontar acima da pretensão de dor e senti-me completamente livre.
Voltei à máquina de escrever. Mas, ao olhar para os dedos, fiquei horrorizada de novo. Pensei que no mínimo eu perderia algumas unhas. Percebi que tinha de trabalhar mais e, assim, continuei a orar. Ao fazê-lo, veio-me ao pensamento que minha perfeição como criatura de Deus estava profundamente enraizada na Verdade e no Amor; que essa perfeição incluía cada aspecto do meu ser. Sobreveio-me grande paz e vi que podia terminar meu trabalho sem olhar para a mão. À noite, todo sinal do ferimento havia desaparecido e nunca perdi nenhuma das unhas.
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