A gratidão sincera e o medo não se misturam. Uma vez que a gratidão é uma qualidade mental positiva que nos torna alegremente cientes do poder, da presença e do amor de Deus por nós, ela expulsa o medo. Além do mais, a gratidão substitui o medo pela coragem moral e pela fé, que pode ser definida como a expectativa do bem, baseada em Deus como o bem. O hábito de ser grato deixa-nos tão conscientes do amor e do cuidado de Deus, que não podemos acolher o medo. Na verdade, gosto de pensar que a gratidão é um sentimento consciente de amor por Deus, um reflexo do amor de Deus por nós. Diz a gratidão: “Sei que Tu me amas, ó Pai-Mãe, pois tenho visto algumas das Tuas bênçãos, e eu Te amo.”
Numa das suas epístolas, João escreve: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.” 1 João 4:18. O perfeito Amor, que é Deus, torna-se manifesto no amor de Deus pelo homem e no amor refletido do homem por Deus. A menos que estejamos atentos, talvez não percebamos quão importante é reconhecer que de fato amamos a Deus. A gratidão sincera catalisa nosso apreço pelo terno cuidado que Deus tem por todos os Seus filhos. Oferecendo o sentido espiritual de uma das linhas da Oração do Senhor — “Perdoanos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” Mateus 6:12., a Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde: “E o Amor se reflete em amor.” Ciência e Saúde, p. 17.
O medo é negativo e tem seu suposto fundamento na ignorância a respeito de Deus. O sentido humano, limitado, vê um problema e, então, ignora ou esquece o poder, a presença e o amor de Deus. O medo insiste em que o homem é vulnerável. Ou, pode argüir que nossos entes queridos são fracos e que talvez estejam fora do alcance da proteção de Deus. O medo é finito e não pode conceber a infinidade.
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