Certa vez o amor esteve guardado num cofre,
Jóia que eu escondia,
Precioso objeto meu, de minha posse.
Que assim fosse, era o que eu queria.
Mas, então — um ladrão! O cofre vazio.
E a minha preciosa jóia sumiu.
Eu não havia conseguido o amor eterno enclausurar
Como fracassaria se tentasse o amanhecer apresar.
Aquele dia, de minha vida o mais triste,
Veio a ser o melhor de todos os que existem,
Pois então afastei meu olhar da terra,
De tudo o que de minha posse era.
E encontrei o amor que de Deus procede
E nunca pode ser perdido.
Ele cura as feridas todas, não pode ser vendido
Nem jamais comprado por algo que se mede.
Este amor não pode ser contido,
Nem é somente meu,
Mas com cada um deve ser repartido
Pois é para todos dádiva do céu.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!