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O alcance do Espírito sanador excede o das palavras!

Da edição de maio de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Faz pouco, um amigo escreveu-me a respeito de uma maravilhosa cura. Sua experiência dá testemunho do que ele chama “a vigorosa espontaneidade inerente na oração” e fala da própria substância da oração que cura.

Um dos membros de sua família sofria de solitária. Apesar do trabalho devotado de meu amigo e da ajuda metafísica de outra pessoa, durante um bocado de tempo, o mal não estava cedendo. A família começava a se alarmar.

Para esclarecer o assunto, meu amigo explicou que durante anos vinha estudando com vigor a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), mas que ultimamente percebera que se empenhava num tipo de “ritual burocrático ... copiando, guardando e catalogando artigos, idéias e versículos sem fim ... fazendo enorme quantidade de leitura, mas bem pouca oração”. A oração inspirada vinha sendo posta de lado, substituída pelo que parecia ser uma atividade mais tangível, qual seja, a de ler. Mencionou que, quando o mal desse membro da família se agravou, nenhum artigo catalogado parecia servir. No entanto, chegara o momento da decisão.

“Por fim, premido por grande desespero, orei a Deus como não havia orado desde os meus tempos de rapaz”, escreveu ele. “Voltei-me para Deus, a fim de que Deus tomasse o comando.... Eu havia chegado aos limites do esforço humano.... Foi somente a Deus que apelei, e o fiz de todo o coração.”

O resultado foi uma cura decisiva — sinal poderoso da presença sanadora de Deus. Toda evidência do mal desapareceu. Concluiu ele: “O poder da oração singela, liberando-me de todos os conceitos humanos acerca do que se devia ou não devia fazer, trouxe a cura, quando nada mais podia fazê-lo.”

Quando pomos de lado nossos cuidados, preocupações e delineação materiais e nos tornamos conscientes, pela Ciência que explica Deus, de Seu amor infinito e de Sua presença sanadora, entramos no santuário do Espírito. Então tornamo-nos cônscios, com convicção que excede as palavras, de nossa verdadeira unidade com a Verdade e o Amor divinos, como idéias queridas de Deus. Conscientizamo-nos de Seu poder para curar-nos.

Não seria essa consciência pura do amor ministrador do Pai o que Cristo Jesus exemplificava e ensinava continuamente? Mantinha tão viva e consciente comunhão com o Pai que podia dizer, com confiança divina e graça inefável: “Eu nada posso fazer de mim mesmo;” e “O Pai que permanece em mim, faz as suas obras.” João 5:30; 14:10.

A oração que cura vai muito mais fundo do que palavras. Inclui uma rejeição dos temores mortais e dos preconceitos materiais. Tal oração provém da consagração e de uma receptividade sem reservas à Verdade. Não será esta uma lição a extrair das palavras do Mestre: “Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” Mateus 18:3.?

Por vezes, muito relutamos em deixar de nosso firme e amedrontado apego às coisas, em abrir mão de nossas opiniões voluntariosas e em permitir à Verdade e ao Amor divinos que assumam o comando! E, contudo, o poder que cura na Ciência Cristã é inteiramente o do Cristo salvador, a Verdade — a manifestação, na consciência humana, de que o Amor divino tem poder absoluto e absolutamente governa o homem.

Mary Baker Eddy escreve no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A oração que reforma o pecador e cura o doente é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus — uma compreensão espiritual acerca dEle, um amor abnegado.” Ciência e Saúde, p. 1.

O poder salvador e sanador do Amor divino está infalivelmente disponível em cada emergência. Os discípulos de Cristo Jesus viram prova disto quando, indo de barco para a outra margem do lago, foram assolados por violenta tempestade. Apelaram para Jesus, que estava dormindo: “Mestre, Mestre, estamos perecendo!” O Evangelho de Lucas diz-nos: “Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou e veio a bonança.” Lucas 8:24.

Não faz muito tempo um homem numa terra distante, a quem conheço, voltou-se para esse relato das Escrituras quando confrontou-se com a evidência terrificante de um sério enfarto. O mal o acometeu subitamente, disse ele, “como uma tempestade”; sentiu-se como aqueles discípulos que haviam gritado: “Senhor, salva-nos! perecemos!” Mateus 8:25. E, pela oração espiritualmente científica dirigida ao Amor divino, convenceu-se outra vez, com a espontaneidade e o vigor da oração genuína, do poder sanador onipotente do Espírito. Adotou como seu ponto de partida a “fé absoluta” de que a Sra. Eddy fala, no trecho anteriormente citado. Ateve-se firmemente a esse ponto de partida e manteve-se em comunhão com Deus. Dentro de uma semana todos os sinais da enfermidade haviam desaparecido.

Com demasiada freqüência, nossa fé em Deus torna-se maior apenas quando nos damos conta de que simplesmente não existe outro meio a que recorrer, em busca de ajuda. Mas podemos obter a convicção fervorosa, e devotada, da Verdade que cura — convicção que permanece continuamente conosco — ao cultivarmos a compreensão espiritual a respeito de Deus, de Seu todo-poder, de Sua bondade e onipresença. Quando os discípulos de Jesus se achavam perturbados devido a não haverem curado um caso difícil, perguntaram-lhe a razão disto. Jesus respondeu: “Por causa da pequenez da vossa fé.” Mateus 17:20. Contudo, subseqüentemente os discípulos realizaram curas notáveis mediante aumentada compreensão do poder-Cristo. E também nós as podemos realizar.

Nossa Líder, a Sra. Eddy, anima-nos: “Mantém perpetuamente este pensamento — que é a idéia espiritual, o Espírito Santo e Cristo, que te habilita a demonstrar, com certeza científica, a regra da cura baseada no Princípio divino, o Amor, que está por baixo, por cima e em volta de todo ser verdadeiro.” Ciência e Saúde, p. 496.

Mediante a Ciência divina, o Santo Consolador, obtemos uma compreensão profunda e perdurável da presença do Amor divino, total e salvadora. Quando nossa confiança no poder-Cristo é inabalável e está livre de dúvidas, adquirimos a consciência pura do Espírito, a qual cura. E conhecemos a paz que excede todo o entendimento.

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