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A constante espiritual

Da edição de setembro de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


Cinco, 5, V. Cada um destes “cinco” representa o mesmo valor aritmético constante. A forma de sua representação não lhe afeta o valor.

O fato de que o homem é criado por Deus, o Princípio divino, é uma constante espiritual. Deus, sendo a Mente, cria a idéia, o homem, Sua expressão perfeita existente na Mente. As condições humanas não podem alterar a contínua perfeição da criação de Deus.

Na Bíblia lemos: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” Gênesis 1:31. Interpretando esse versículo em Ciência e Saúde, o livro-texto da Ciência Cristã, a Sra. Eddy escreve: “A Divindade estava satisfeita com Sua obra. Acaso poderia não estar satisfeita, já que a criação espiritual era o produto, a emanação, do conteúdo infinito de Deus e de Sua sabedoria imortal?” Ciência e Saúde, p. 519. A perfeição é a constante espiritual do ser do homem.

Um “cinco” mal-escrito ou distorcido não altera seu valor matemático verdadeiro. Má saúde ou qualquer outra aparente distorção da harmonia também não altera a realidade da perfeição do homem, nosso ser verdadeiro. Uma compreensão mais clara da presença da perfeição, nossa constante espiritual, assenta cada vez mais nosso pensamento e nossa ação em Deus perfeito e homem perfeito. E, desse modo, experimentamos mais e mais da bondade de Deus em nossa existência diária. Ciência e Saúde afirma: “Precisamos compenetrar-nos da capacidade do poder mental, não só para neutralizar conceitos humanos errôneos, mas também para substituí-los pela vida que é espiritual, não material.” Ibid., p. 428.

Um jovem oficial naval, Cientista Cristão, foi mandado para um hospital militar. O veredicto médico foi o de uma enfermidade cujos sintomas podiam ser aliviados, mas para a qual não havia cura permanente. Além disso, lâminas com amostras de sangue e casos clínicos eram dados como “provas” da teoria humana. Durante aqueles períodos, a ajuda através da oração de um praticista da Ciência Cristã foi um grande apoio para o próprio estudo do oficial. Pelo dedicado estudo da Bíblia e de Ciência e Saúde, ambos, praticista e paciente, trabalharam para compreender mais claramente, diante das opiniões em contrário, a presença da perfeição espiritual. Em poucos dias houve franca melhora; a cura e o retorno ao trabalho do oficial deram-se rapidamente. Sintomas da doença (prognosticada para o resto da vida) jamais retornaram. Mais tarde, exames médicos relacionados com seu trabalho não acusaram no jovem vestígios da doença.

O que efetuou a mudança nas condições físicas? Orando a partir da base de Deus perfeito e homem perfeito, praticista e paciente reconheceram que o ser verdadeiro do homem jamais fora tocado por estados de guerra, porque uma idéia de Deus jamais esteve separada de Deus.

Na oração, foi enfatizado o fato de que existe apenas uma causa, Deus. As condições materiais não afetam a idéia espiritual, porque, na realidade, na totalidade do Espírito, a matéria não existe. Por ser Deus a causa única, não existe causa má e, destituído de causa, não existe efeito mau. Por essa razão a perfeição atual do homem está assegurada.

O que aconteceu nessa cura foi o despertar do pensamento para negar a existência ou realidade da doença ou de qualquer poder oposto a Deus. Se você fosse submetido a julgamento como ladrão (não o sendo) e o tribunal o pronunciasse inocente, você nunca teria de se reabilitar para superar a prática do roubo. Você nunca roubou e “não é culpado”, encontrando-se livre da falsa acusação. Você nunca foi ladrão, nem tampouco está doente; nisso há apenas uma falsa acusação. O homem de Deus jamais tem de “superar” alguma doença. Em nossa oração temos de inteirar-nos da verdade de que o homem não está doente e compreender por que não o está.

O fato constante sobre o homem é o de que o homem é espiritual e perfeito, criado à imagem e semelhança de Deus. Somos verdadeiramente imortais que agora mesmo estão expressando a perfeição de Deus — não somos mortais à procura de conquistar um status espiritual perfeito. Nossos esforços para compreender mais claramente esse ponto como um fato contemporâneo têm recompensa em nossa demonstração diária. A perfeição, compreendida como o nosso próprio ser real, fornece a base de melhor expressão humana, mais esclarecedora e mais produtiva, da idéia divina. Com isso, podemos, por exemplo, tornar-nos não apenas estudantes aprovados, mas também os melhores. Descobrimos que no trabalho não precisamos ficar na mediocridade, mas podemos tornar-nos eminentemente produtivos, contribuindo para o bem da humanidade.

Cristo Jesus disse: “O reino de Deus está dentro em vós.” Lucas 17:21. Não temos de andar à deriva num mundo caótico sem Princípio nem propósito. Não fomos abandonados pelo criador. Individualmente, podemos superar o contágio mental de caos e crises. Temos o direito e a autoridade de exigir que nossa vida expresse cada vez mais a constante espiritual da perfeição; que tenhamos paz; que nos libertemos da matéria. Na medida em que exigirmos esse direito, cada um a sua maneira entenderá o que significa ser Deus o Tudo-em-tudo.

Estar seguros da totalidade de Deus pede a mesma certeza da nulidade do mal, quer este se evidencie como doença, quer como crime, contenda ou qualquer outra desventura. Estudo, oração e persistente raciocínio espiritual fazem-se necessários para compreendermos e demonstrarmos a Verdade que cura. Quando os nossos vislumbres se transformarem na constante espiritual, a perfeição do homem, ficaremos curados das falsas acusações da materialidade e refletiremos cada vez mais a perfeição espiritual de Deus.

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