A muitas pessoas é consoladora a crença de que Deus nos deu o livre arbítrio, a faculdade de escolher entre obedecer-Lhe ou não. Tal crença parece explicar a contradição entre um criador bom e uma pessoa pecadora. Se somos culpados por nossos próprios pecados, diz a teoria, então Deus não pode ser responsabilizado — e isto deixa intacto o conceito de um Deus bondoso. Mas também suscita questões sobre Sua responsabilidade máxima ao criar, desde logo, um homem tão vulnerável.
A Ciência Cristã apresenta uma perspectiva bem diferente do assunto. Ela revela, e nos capacita a demonstrar, que o homem não é um mortal pecador. O homem é o reflexo incorpóreo de Deus. É a própria semelhança de Deus, o Espírito. Deus não criou um homem que tem mente própria e falível pela qual opte pelo pecado. Deus, o bem, é a única Mente que existe, e o homem reflete esta Mente divina. Deus é a fonte da infinita individualidade e liberdade do homem.
Embora estes fatos espirituais não pareçam nem um pouco verdadeiros aos sentidos físicos, são a lei divina de nossa única identidade real. Se começarmos a reconhecer o que verdadeiramente somos — a própria expressão de Deus — e passarmos a demonstrar a natureza de Deus, estaremos reconhecendo, até certo ponto, que, em realidade, habitamos no Espírito divino. Então estaremos melhor capacitados a exercer bom julgamento e a subordinar coerentemente a vontade humana à divina. A carne terá cada vez menos controle sobre nós à medida que formos vendo quão natural e normal nos é expressar a verdadeira bondade, e por esta ser atraídos.
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