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Como satisfazer às exigências morais do verdadeiro cristianismo

Da edição de janeiro de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Quem quiser fazer parte desta atividade feliz que é a da cura cristã, pode começar por manter as exigências morais do discipulado cristão. O Cristo, a idéia de Deus que Cristo Jesus exemplificou, está sempre presente para fortalecer e apoiar todos os esforços para cumprirmos com essas exigências.

Embora as pessoas em geral só agora tenham começado a perceber a importância moral de selecionar cuidadosamente o que lêem ou ao que assistem, ainda assim, o ato de cuidar do que pensamos a fim de disciplinar nossa ação não é um conceito tão novo. Jesus advertiu Pedro, seu seguidor, e seus companheiros: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” Mateus 26:41.

O Mestre revelou uma visão de moralidade que eleva até mesmo o alto padrão estabelecido pelos Dez Mandamentos (ver Êxodo 20:3–17). Por exemplo, disse ele: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.” Mateus 5:27, 28.

A obediência literal nunca é demasiada. A cada etapa de nossa fidelidade ao discipulado cristão e de nosso progresso nele, podemos encontrar em todos os mandamentos uma nova meta de exigência moral digna de ser alcançada. Pode-se dizer o mesmo das Bem-aventuranças constantes do Sermão do Monte, pregado por Jesus (ver Mateus 5:1–12). À medida que progredimos em seguir essas bem-aventuranças, o significado delas torna-se-nos mais claro.

Para fazer jus às bênçãos prometidas nas Bem-aventuranças, os cristãos têm de vencer pedras de tropeço ao progresso espiritual, tais como a auto-satisfação, o contentamento com a materialidade, o orgulho, a autojustificação, a falta de misericórdia, a impureza de motivos e ações, a tendência a ser belicoso e a queixar-se. A “pobreza” espiritual que lamenta por suas desilusões com a mortalidade e o materialismo, está preparada para acolher a mansidão, a verdadeira justiça e a misericórdia. Aqueles que purificam seus motivos e ações, fazem as pazes consigo mesmos, e podem assim alegrar-se quando não há razão na terra para alegrar-se, até mesmo em meio ao escárnio.

Expressar moralidade com base espiritual nos traz as recompensas do céu: conforto, herança justa, verdadeira substância, misericórdia. Permite-nos ver a Deus, ser Seus filhos. Verdadeiramente, viver de acordo com as Bem-aventuranças revela o céu, a harmonia total e absoluta. E os discípulos cristãos precisam expressar esse céu na terra — no lar e na comunidade.

A moralidade com base espiritual nos desperta do sonho do mal e nos faz conhecer a Deus tal como Deus Se revelou. Por meio da Ciência Cristã, conhecemos a Deus como Espírito infinito, Vida imortal, Mente única, Alma impecável, Amor que a tudo inclui, Verdade indiscutível, Princípio perfeito, todo o bem e somente o bem. Na proporção em que conhecemos Deus, conhecemos nossa verdadeira identidade como o homem perfeito de Deus, criado à Sua semelhança.

Naturalmente, o fato é que o homem perfeito criado por Deus é puro e impecável e não precisa cultivar a moralidade. A verdadeira natureza do homem jamais poderia carecer de nenhuma boa qualidade, pois o homem é a própria expressão de Deus. Quem, porém, fora nosso Mestre, jamais demonstrou plenamente a individualidade perfeita e espiritual do homem? E quem, dentre nós, está acima da necessidade de cultivar ainda mais as qualidades morais recomendadas por ele? Mary Baker Eddy considerou tão iniludíveis as exigências dos Dez Mandamentos e das Bem-aventuranças, que escreveu em Ciência e Saúde: “O trovão do Sinai e o Sermão do Monte estão no encalço dos tempos e hão de alcançá-los, repreendendo no seu percurso todo erro, e proclamando o reino dos céus na terra.” Ciência e Saúde, p. 174.

Não precisamos esperar até estarmos vencidos pela necessidade de elaborar nossa salvação. Podemos, deliberadamente, entrar em acordo com os preceitos divinos. Por exemplo, podemos evitar tomar a atitude de quem já sabe tudo, subjugar a força de vontade humana, expressar mansidão. Com mansidão, aprendemos que nada podemos fazer sem Deus, e ninguém pode, pois Deus é a única Mente. Por estar Deus sempre em controle, podemos aprender a dar atenção, humildemente, à Sua sabedoria, seguir Sua orientação, deixando esse mesmo direito ao nosso próximo. Diz o Salmista: “Guia os humildes na justiça, e ensina aos mansos o seu caminho.” Salmos 25:9. Não é de surpreender que os mansos herdem a terra que vale a pena herdar!

Ter fome e sede de justiça pode significar jamais albergar sugestões presunçosas tais como: “Já li o livro-texto da Ciência Cristã várias vezes, já sei tudo o que esse livro contém, mas. ...” A complacência de pensamento se reflete com freqüência em condições humanas inalteradas, as quais deveriam continuamente modificar-se para melhor. Estudar a Bíblia e as obras da Sra. Eddy em ávida busca por nova inspiração é um catalisador que promove modificações e

Quanto menos consentirmos no mal ou nele crermos, e quanto mais compreendermos e demonstrarmos o bem espiritual, melhor perceberemos o fato espiritual sempre presente de que somente o bem jamais teve realidade. Seja qual for o grau em que demos para nós mesmos prova da verdadeira justiça do homem, podemos dar prova dela para outrem. Deveríamos dar-nos por satisfeitos enquanto ela não estiver comprovada para todos?

Dado que existe só uma Mente, um Deus, não existem muitas mentes, entre as quais algumas, morais e éticas, têm de influenciar outras que são imorais e sem ética a fim de que se tornem morais e éticas. A ilusão mortal, material, sonhadora, de haver milhões de mentalidades, cede ao nosso progresso em obedecer o código moral implícito na Bíblia e nos ensinamentos da Ciência Cristã, tais como foram resumidos nas supremas exigências indicadas por Jesus. Disse ele: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.” E depois: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 22:37, 39.

A cura cristã, como se ensina hoje na Ciência Cristã, segue o Cristo, o ideal divino. Portanto, aqueles que querem praticá-la, têm de negar a tentação com algo mais do que palavras. Ciência e Saúde declara: “Resistindo ao mal, tu o superas e provas sua nulidade. Não são as vulgaridades humanas, mas as beatitudes divinas, que refletem a luz e o poder espirituais que curam os doentes.” Ciência e Saúde, p. 446.


Guarda os meus mandamentos,
e vive; e a minha lei,
como a menina dos teus olhos.
Ata-os aos teus dedos,
escreve-os na tábua
do teu coração.

Provérbios 7:2, 3

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