Logo após o nascimento de nossa filha, o ginecologista disse a mim e a meu marido que, devido à coloração inusitada da recém-nascida, ela fora submetida a um teste sangüíneo. O teste mostrara haver perigoso desequilíbrio nas células do sangue, e o médico, empenhado em lhe salvar a vida, chamara um especialista. Este já estava a caminho do hospital, a fim de dar à recém-nascida uma transfusão de 100 por cento de sangue.
O médico sabia que éramos Cientistas Cristãos. Disse-nos que essa medida drástica fora tomada, sem nosso consentimento, porque tinha havido uma sucessão de mortes de recém-nascidos naquela área. O secretário de saúde da comunidade dera ordens a todos os médicos para que estivessem atentos a essa condição em especial nos recémnascidos. Uma vez detectada a condição, os médicos deviam seguir certos procedimentos delineados pelas autoridades médicas. O médico, gentil, porém firmemente, declarou que a situação estava além de nosso controle — e que, se protestássemos, o hospital pediria uma ordem judiciária para que nossa filha recebesse o tratamento médico julgado necessário.
Recebemos essa informação às dezenove e trinta. Embora desnorteados, tivemos suficiente sabedoria para telefonar a uma praticista da Ciência Cristã, a fim de nos ministrar tratamento pela Ciência Cristã. Estávamos conscientes do trecho em Ciência e Saúde de autoria de Mary Baker Eddy em que declara, após explicar o que vem a ser o tratamento feito em espírito de oração (p. 412): “Quando se trata de uma criança pequena ou de um bebê, é preciso enfrentar o caso principalmente por meio do pensamento dos pais, seja em silêncio ou em voz audível, na base já mencionada da Ciência Cristã.”
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