É com o coração repleto de gratidão a Deus que ofereço este testemunho. A Ciência Cristã chegou a minha vida há quase meio século. Minha mãe submetera-se a uma grave intervenção cirúrgica nos intestinos e voltara para casa muito fraca e magra. Fora-lhe prescrita uma dieta especial para aliviar seu estado, mas minha mãe não conseguia recuperar as forças. Isso a deixava muito triste, pois sempre estivera ativa com os cuidados à família.
Começou a procurar outros tipos de ajuda. Meu pai levou-a a grandes distâncias em busca de cura. Chegou até a consultar pessoas que lidavam com ervas medicinais, inclusive um africano que vivia nas matas, mas de nada adiantou. Na ocasião vivíamos numa pequena propriedade rural que produzia hortaliças. Certo dia, recebemos a visita do filho de um agricultor vizinho e minha mãe confiou-lhe que estava orando em busca de alguma forma de cura, pois não encontrara resposta na medicina. Ele mencionou que a mãe dele era Cientista Cristã e que talvez pudesse ser de alguma ajuda. Disse que pediria a ela que nos viesse visitar.
Nunca esquecerei da gentil senhora que veio visitar-nos numa carroça que um burrinho puxava. A mulher falou à minha mãe em Deus como o Amor, “quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmos 103:3). Veio visitar-nos várias vezes e certo dia trouxe um exemplar do livro-texto, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy. Minha mãe sorveu as verdades daquele livro e sabia, desde o início, que encontrara o que estivera buscando em oração. Começou a recuperar as forças e, dentro em pouco, estava curada e fazia as coisas que gostava de fazer.
Meu pai abraçou imediatamente esses ensinamentos e, logo após, minha mãe e ele passaram a frequentar, com regularidade, os cultos em uma igreja filial. Meu irmão, minha irmã e eu fomos matriculados na Escola Dominical. Em pouco tempo, meus pais tornaram-se membros ativos da igreja. Lamento dizer, porém, que naquela ocasião eu me considerava muito crescida para freqüentar a Escola Dominical. No entanto, mais tarde aceitei inteiramente a Ciência Cristã e tornei-me membro ativo da igreja.
Uma cura mais recente e que sempre será um marco em minha vida, ocorreu da seguinte forma. Durante vários anos sofri ataques de tonturas, o que me causava muito desgosto e medo. Certo dia, quando tive um ataque particularmente forte, peguei meu exemplar de Ciência e Saúde e encontrei esta frase inspiradora (p. 243): “O barro não pode responder ao oleiro. Não é a cabeça que nos informa estar com tontura, nem o coração, estar doente, nem os pulmões, estarem tuberculosos, nem os membros, estarem paralíticos. Se essa informação é transmitida, é a mente mortal que a transmite. A Mente imortal e infalível não pode fazer tal transmissão telegráfica, nem o pode a matéria, o substrato inanimado da mente mortal; pois Deus é 'tão puro de olhos', que não pode 'ver o mal', e a matéria não tem inteligência nem sensação.”
Esse trecho foi-me tal revelação que fiquei instantânea e permanentemente curada dos ataques de tontura. Não consigo descrever a alegria que aquela cura me trouxe.
Amo esta Ciência do Cristo, não apenas por suas maravilhosas curas, mas pela melhor compreensão de Deus que adquiri com estudá-la. Verdadeiramente, a Ciência Cristã enriqueceu minha vida em todos os sentidos.
Petit, Transvaal, Rep. da África do Sul
