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Águas roubadas e pão comido às ocultas

Da edição de abril de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Há um elemento no modo de pensar humano que adora fazer algo errado. Há pessoas que sentem satisfação secreta e emocionante em esperar conseguir dinheiro que não lhes pertence e usufruir das coisas extras que comprarão. Ou talvez alguém roube um carro só para um curto passeio, achando que passou a perna nos outros porque não foi pego. Um versículo de Provérbios representa uma mulher libertina, dizendo ao passante: “As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável.” Prov. 9:17.

Muitas pessoas ganham a vida com atos pecaminosos, publicamente condenados, como tráfico de drogas, prostituição, roubo e até assassinato. A maioria de nós está longe dessa condição deplorável de estar totalmente imerso em pecado desbragado. Mas será que há em nossa vida momentos em que temos certa satisfação em fazer algo errado? Se assim for, então é mister regenerar o caráter e livrar-se do amor ao pecado.

Por quê? Porque o pecado, de qualquer tipo, nunca resulta em bênção. Ainda que haja prazer momentâneo no mal, este nunca produz o bem duradouro. Ao versículo de Provérbios citado acima segue-se outro, de tom bastante mais sóbrio, descrevendo o que aguarda a vítima incauta: “Ele, porém, não sabe que ali estão os mortos; que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.” Prov. 9:18. Situação pouco feliz para os pecam e pensam que se divertem!

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