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Nossos dois filhos, um menino e uma menina, mal tinham duas semanas...

Da edição de abril de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Nossos dois filhos, um menino e uma menina, mal tinham duas semanas de idade, quando os adoptamos no Brasil. Ambos padeciam de desnutrição e o estado de saúde deles era bastante precário. Contudo, num espaço de tempo relativamente curto e mediante oração na Ciência CristãChristian Science (kris´tiann sai´ennss), foram vencidos os efeitos da desnutrição e onde antes havia feridas, a pele tornou-se lisa de novo.

Depois de regressarmos ao nosso lar, uma doença de pele espalhou-se por todo o corpo da menina. A criança perdeu o cabelo, a pele começou a descascar como se tivesse sofrido graves queimaduras de sol. Assim que uma camada de pele se soltava, uma nova camada aparecia, para logo em seguida descamar novamente.

Embora o aspecto da criança fosse pouco agradável à vista, não houve de nossa parte nem um pouco de dúvida de que haveria cura completa através da oração.

Foi notável que, durante aquela experiência, a garotinha se mantivesse dócil e calma. O estado dela parecia não afetá-la de modo algum, provando-nos que o homem não vive no corpo, mas na alma, Deus. Meu marido e eu trabalhamos com vários trechos de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy — a definição espiritual da palavra bíblica óleo (ver p. 592) e as respostas às perguntas “O que é o homem?” às páginas 475–477 e “O que é substância?” à página 468. Esta última foi-nos especialmente útil. Conscientizamo-nos de que a substância real da criança era espiritual e, em conseqüência, sua proteção era completa — em Deus, não na pele.

Além disso, o seguinte verso do hino n° 123 do Hinário da Ciência Cristã nos inspirou muito:

Se prova de fogo tentar te abater,
Dotado de graça tu hás de vencer.
Não fere a chama crisol ideal;
Consome a escória, refina o metal.

Nossas orações e as de uma praticista da Ciência Cristã, trouxeram a cura completa dentro de poucas semanas. O cabelo cresceu e formou-se pele nova, permanente.

O garotinho encontrava-se num estado particularmente ruim, quando o vimos pela primeira vez. Era óbvio que havia algo errado com o estômago, muito saliente logo abaixo do osso esterno. Também havia-nos sido dito que a criança raramente retinha alimento. (Era rotina darmos-lhe de doze a dezesseis mamadeiras por dia.) Advertiram-nos de que o menino talvez não sobrevivesse. Por isso, pedimos a um praticista local (brasileiro) que orasse por nós. Fizemos em harmonia a viagem de volta a casa em nosso próprio país, de trinta horas, de avião e automóvel. Liberamos então aquele praticista e solicitamos a outra, em nosso país, que continuasse com o trabalho de oração.

Foi este o pensamento com que oramos mais especificamente: Não há rejeição ao bem. Também o medo foi tratado através da oração. Insistimos em afirmar a relação ininterrupta da criança com seu Pai-Mãe Deus. Além disso, reivindicamos seu direito de ser livre, saudável e feliz. O hino n° 382 do Hinário ajudou-nos deveras. Começa assim: “Que vais tu receber? / Herdeiro és de Deus....”

Jamais esqueceremos a transformação que se deu na criança, em poucos dias. O sofrimento evaporou-se e, depois disso, o pequeno era só sorrisos e boa saúde.

Certa vez, quando nossos filhos aprendiam a andar, ficaram com meu marido no jardim, enquanto eu entrei em casa para preparar o jantar — ou, pelo menos, era essa minha intenção. De repente, ouvi um grito bem atrás de mim. Nosso filho de dois anos havia me seguido até a cozinha e conseguira alcançar uma panela com leite fervente que estava sobre o fogão, entornando todo o conteúdo sobre seu corpo. Imediatamente tirei-lhe o blusão e comecei a acalmá-lo, falando-lhe a respeito da presença, do amor e da bondade de Deus e orando em alta voz com “a exposição científica do ser”, que se encontra à página 468 de Ciência e Saúde. Também cantei hinos. Pouco depois, a menina entrou na cozinha e, ao ver o irmãozinho, também ela começou a chorar. Chamei então meu marido.

Assim que ele chegou, afirmamos persistentemente a verdade, sabendo que, em realidade, nem ignorância, nem negligência, nem curiosidade podiam ser considerados causa. Não há acidentes na Mente, a Verdade, já que a discórdia não tem causa real. A seguinte afirmação de Ciência e Saúde veio-me à mente (p. 161): “Dizes: ‘Eu queimei o dedo.’ Eis uma declaração exata, mais exata do que supões; porque é a mente mortal, e não a matéria, que o queima.” Lembramo-nos também deste trecho de Unity of Good da Sra. Eddy (p. 34): “Novamente pergunto: Que prova apresenta a mente mortal de que a matéria é substancial, é quente ou fria? Suprima-se a mente mortal, e a matéria não poderá sentir aquilo que denomina substância. Suprima-se a matéria, e a mente mortal não poderá tomar conhecimento de sua própria substância, assim chamada, e essa chamada mente não terá identidade. Nada restará para ser visto ou sentido.”

O vermelhão logo cedeu, mas ficou uma ferida em carne viva. Por não sabermos como colocar ataduras, para que o menino pudesse dormir, meu marido telefonou a uma enfermeira da Ciência Cristã e pediu-lhe ajuda. A enfermeira prontificou-se a vir imediatamente, embora já fossem então as 21h, a fim de dar-nos toda a assistência necessária.

A ferida foi devidamente vendada, e naquela noite o menino dormiu razoavelmente bem. Sentimo-nos particularmente gratos pela abnegação e compaixão da enfermeira.

Durante a noite, continuamos a orar. No dia seguinte, o menino ficou na cama, ouvindo gravações em fitas cassetes de hinos do Hinário. E quis também que orássemos com ele em voz alta e lêssemos trechos da Bíblia e de Ciência e Saúde.

Mais tarde, ao tentarmos trocar as ataduras, estas estavam coladas à ferida e o menino começou a chorar. Como fazer para removê-las? Em primeiro lugar, oramos especificamente para encontrar paz. A seguinte frase de Ciência e Saúde (p. 124) nos ajudou: “A adesão, a coesão e a atração são propriedades da Mente.” Além disso, afirmamos que a Verdade e o erro realmente jamais se misturam. Outro pensamento com o qual meu marido trabalhou, veio também de nosso livro-texto (Ciência e Saúde, p. 463): “Uma idéia espiritual não contém um só elemento de erro, e essa verdade remove convenientemente tudo quanto é nocivo.”

No dia seguinte, o garotinho estava de pé, brincando no jardim. Que admiração e que alegria, quando o vimos chegar a nós, pouco depois, com a atadura na mão! No prazo de uma semana, o ferimento estava completamente curado. Não resta hoje nenhuma cicatriz ou vestígio da queimadura.


Eu estava no jardim, arrancando ervas daninhas, quando minha esposa me chamou. Ao perceber o quanto nossa filha tinha se assustado, minha esposa disse-me que a garotinha também precisava de cura. Levei-a para a sala e disse-lhe que o irmão precisava das orações dela. A garota acalmou-se e depois disse: “Tudo está bem. Deus está em toda parte.” (Os dois tinham sido cuidados no berçário durante os cultos em nossa filial da Igreja de Cristo, Cientista. Minha esposa e eu lhes havíamos falado a respeito de Deus e de Sua bondade desde que os adotáramos e a atendente do berçário, aos domingos, compartilhava com as crianças algumas verdades espirituais simples.)

Assim que a garotinha terminou suas orações, dirigiu-se ao irmão, completamente mudada. Calma e serenamente, acariciou o pequeno e repetiu diversas vezes: “Tudo está bem.”

Estamos realmente muitíssimo gratos por ter uma religião tão prática e inspirativa como a Ciência Cristã, e pelas incontáveis vezes em que fomos abençoados por ela.

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