Você se lembra da história que Cristo Jesus contou, a de amar o nosso próximo?
Um viajante de Samaria viu um homem à beira do caminho, que fora espancado e roubado. Dois outros viajantes também o haviam visto, mas tinham passado de largo. O samaritano foi até o homem, lavou e cobriu seus ferimentos. Depois, levou-o a uma hospedaria e pagou pelo quarto, para que ele pudesse descansar até sentir-se melhor. Agora as pessoas dizem que é um “bom samaritano” qualquer indivíduo que ajuda os outros — mesmo estranhos. Ver Lucas 10:30–37.
Sandra, num domingo à tarde, foi auxiliada por uma boa samaritana. Ela e a mãe estavam andando de bicicleta pelas ruas perto de casa. Sandra estava se divertindo muito, pois a sua bicicleta vermelha era novinha em folha. Mas, em dado momento, começou a chover e, descendo por uma ladeira, as bicicletas derraparam e tanto Sandra como a mãe caíram.
Sandra chorava. Ela sofrera um corte profundo no queixo e arranhões nos braços. Mamãe sabia que Deus tomava conta delas ali mesmo, e disse a Sandra, enquanto a abraçava, que ela estava bem. Uma vizinha veio ajudar. A mãe pediu-lhe que telefonasse ao pai para vir buscá-las e pedir a uma praticista da Ciência Cristã que orasse. A mãe achou melhor levar Sandra a uma enfermeira da Ciência Cristã Nota aos pais: no § 31 do artigo 8° do Manual de A Igreja Mãe, a Sra. Eddy escreve a respeito dos enfermeiros da Ciência Cristã: “Um membro de A Igreja Mãe, que se apresentar como enfermeiro ou enfermeira da Ciência Cristã, precisa possuir conhecimento demonstrável da prática da Ciência Cristã, e sabedoria necessária para agir de modo prático num quarto de doente, e saber cuidar bem dos doentes.” para limpar os cortes.
O pai chegou com o carro e Sandra, a mãe e a irmãzinha Catia foram todos ver a enfermeira. Durante o caminho, a mãe conversou com Sandra, falando em como Deus cuida de todos os Seus filhos. Deus não causa nenhum mal. A mãe também contou que a enfermeira da Ciência Cristã iria limpar os cortes e pôr bandagens neles, e que a praticista estava orando por ela.
A enfermeira era pessoa muito alegre. Fez perguntas sobre a classe de Sandra na Escola Dominical e sobre o que ela estava aprendendo. As lágrimas todas sumiram porque Sandra começou a pensar mais em Deus do que nos machucados.
A enfermeira lavou delicadamente o queixo e os braços de Sandra e colocou exatamente as bandagens certas para manter tudo limpo. Sandra estava contente por existir alguém que, como o bom samaritano, podia ajudá-la limpando as feridas, enquanto ela e a praticista oravam a Deus.
Enquanto a enfermeira cuidava de Sandra, a mãe falava por telefone com a praticista, a qual disse que uma filha de Deus não podia cair para fora da bondade de Deus. Falaram sobre as palavras da Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “Os acidentes são desconhecidos a Deus, a Mente imortal, e precisamos abandonar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo conceito apropriado acerca da direção infalível de Deus, e assim trazer à luz a harmonia.” Ciência e Saúde, p. 424. Juntas, oraram e agradeceram a Deus por Sua criação espiritual, na qual somente o bem pode realmente acontecer a Seus filhos.
A caminho de casa, Sandra, papai e mamãe conversaram sobre aquilo que a praticista dissera, e agradeceram a Deus pois Ele conhece o bem e faz o bem e é bom. Por isso nem um minuto de confusão ou um corte pode fazer parte de Seu plano. Sandra estava começando a compreender que Deus realmente cuidava dela, pois ela era Sua filha. Alegrou-se em pensar que ela nunca podia realmente ter caído para fora da bondade de Deus.
Por alguns dias, depois disso, Sandra pensou no cuidado de Deus por ela. As machucaduras não doeram mais e, quando voltou à enfermeira para tirar as bandagens, os cortes estavam curados. A partir dessa experiência, Sandra começou a pensar em como estava feliz por ter sido ajudada pela praticista e grata pelas enfermeiras, boas samaritanas que demonstram o cuidado de Deus de maneira tão bela.
As experiências de curas em artigos do Arauto foram cuidadosamente verificadas, inclusive em artigos escritos por crianças ou para estas.
