O segundo livro dos Reis conta que o servo de Eliseu, o profeta, saindo certa manhã, constatou que o rei da Síria tinha enviado cavalos e carros e havia cercado a cidade durante a noite. Amedrontado, o servo disse ao patrão: “Ai! meu senhor! que faremos?” Essas novidades perturbadoras não causaram impressão em Eliseu, pois este declarou com convicção: “Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” Eliseu orou para que se abrissem os olhos de seu servo. “O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.” Ver 2 Reis 6:8–17.
Que aconteceu? Modificou-se materialmente a cena, ou teria havido modificação na maneira de ver do servo? Graças à oração de Eliseu, o jovem foi capaz de ver a situação do ponto de vista do profeta — com a certeza que incluía a proteção e a força que provêm do reconhecimento da totalidade e proximidade de Deus.
Contemplamos nossa cidade com olhares temerosos e a vemos repleta de perigos, vício, imoralidade, crime, e estamos, no meio dela, medrosos, desanimados, sem saber como nós e outros sobreviveremos? Tal como o servo de Eliseu, necessitamos de que se nos abram os olhos. Necessitamos de oração, e de visão como a de Eliseu, para reconhecer que a verdade do que tal como revelada na Ciência Cristã, é mais poderosa e real do que a manifestação da mortalidade e da materialidade, aparentemente a rodear-nos. Num parágrafo que segue o título marginal “Visão que se abre”, a Sra. Eddy diz-nos: “Despojar o pensamento daquilo em que erradamente confia e dos testemunhos materiais, para que os fatos espirituais do ser possam aparecer — eis o grande conseguimento por meio do qual eliminaremos o falso e daremos lugar ao verdadeiro.” Ciência e Saúde, p. 428.
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