Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Certo ano, no começo de dezembro, senti-me impelida a aprofundar...

Da edição de maio de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Certo ano, no começo de dezembro, senti-me impelida a aprofundar minha compreensão da Ciência Cristã, ampliando o que entendia do Cristo. Eis algumas das idéias que me chamaram a atenção: o Cristo é a idéia verdadeira de Deus; o Cristo está sempre conosco; o Cristo revela os fatos verídicos sobre Deus, o tempo todo. Gostei em especial do pensamento de que o Cristo revela a verdade e de que podemos contar com ela, sem falta. O Cristo ilumina, impele, dirige, motiva e conduz o pensamento humano a uma apreensão mais elevada da natureza do homem como filho de Deus, a Mente.

Cerca de duas semanas após começar esse estudo do significado do Cristo, fiquei muito doente. Isso deu-se pouco antes do Natal e, como alguns parentes viriam nos visitar para os festejos, continuei em minha rotina de sempre. Porém, no dia de Natal os sintomas de pneumonia eram evidentes (embora não tivessem sido diagnosticados clinicamente) e os parentes, com muita consideração, encurtaram a visita.

Pedi ajuda em oração a uma praticista da Ciência Cristã. Por causa de alguns sintomas, eu não conseguia ler muito, nem falar com clareza, nem dormir normalmente, mas à medida que se relatava cada sintoma à praticista, o sintoma ia sendo eliminado. Embora a situação não ficasse sanada de imediato, a cura de cada sintoma por meio da oração da praticista confortou-me muito, dando-me segurança e encorajando-me a continuar confiando na cura pela Ciência Cristã.

Um pensamento que sempre me ocorria faz parte da “exposição científica do ser” (Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, p. 468): “Por isso o homem não é material; ele é espiritual.” A essas palavras sempre se seguia o pensamento: “E o Cristo lho revelará.” Senti que era esta a promessa de Deus: Ele me revelaria minha natureza espiritual pelo Cristo.

Durante certa noite difícil, cheguei a pensar em que eu mesma provavelmente havia causado minha própria doença, pois sentiame muito infeliz com haver recentemente mudado para esta cidade. Achei que eu estava tão opressivamente descontente que não conseguiria livrar-me disso sem ajuda. Ocorreu-me a sugestão mórbida: “Gostaria de adormecer e nunca mais acordar.” De imediato, porém, e como que fazendo parte da mesma frase, veio-me o pensamento: “Procure a definição de noiva em Ciência e Saúde.” Assim fiz.

O amor de Deus por Sua criação, que nunca nos deixa, que nunca nos abandona, levou-me a abrir meu livro Ciência e Saúde na definição (p. 582): “Noiva. Pureza e inocência, que concebem o homem como idéia de Deus; um sentido de Alma, que tem a bem-aventurança espiritual e goza de felicidade, mas não pode sofrer.” De repente, ficoume claro: percebi que eu não era uma criatura mortal que tinha muitos pensamentos infelizes. Em meu ser real como idéia de Deus, eu era completamente inocente de todo aquele modo de pensar errôneo. O homem de Deus só tem os pensamentos de Deus. Eu não tinha de convencer-me a deixar do descontentamento, ou convencer-me a enterrá-lo, ou despreocupar-me dele. Eu era inocente — não culpada.

Então, como luz aumentando, percebi que também não era culpada pelo problema físico que parecia subjugar-me. Eu era inocente de qualquer alegação de que fosse uma pessoa mortal limitada por circunstâncias físicas. Foi como se uma grande maré estivesse baixando. Vi que, quanto a nossa nova casa e local, todo o descontentamento pelo qual me sentira tão culpada, absolutamente não era meu.

Senti um alívio em meu peito, a sensação de que um grande peso me fora tirado. O desânimo de que estivera tomada desapareceu de todo. Apesar de ter perdido muito peso e energia nas duas semanas que antecederam a cura, alguns dias depois desta joguei uma partida de vôlei com energia e resistência normais.

Nessa cura, aquilo de que mais continuo gostando, é do modo pelo qual o Cristo atendeu a cada uma de minhas necessidades. Primeiro, senti-me impelida a obter maior compreensão do que o Cristo é. Depois, fui guiada pelo Cristo sempre presente, enquanto ponderava as palavras da “exposição científica do ser” e a promessa de que o Cristo me revelaria minha natureza espiritual genuína. Além disso, a cura de vários sintomas assegurou-me que podia confiar calmamente em Deus para obter a cura completa. E, por fim, obedecendo à orientação de procurar a definição de noiva em Ciência e Saúde, fui guiada a ver minha inocência e pureza espirituais inatas. A profunda insatisfação foi curada e, bem assim, todos os sintomas físicos.

Fico muito grata pela Ciência Cristã, a qual, ao mostrar-nos o Cristo, revela a verdadeira natureza de Deus e Sua criação a toda a humanidade.


Gostaria de corroborar o testemunho de minha esposa. Uno-me a ela em gratidão por essa bela lição de confiar radicalmente em Deus na Ciência Cristã para obter essa cura.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / maio de 1986

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.