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Onde procuramos a cura — no “manancial de águas vivas” ou em “cisternas rotas”?

Da edição de maio de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


De acordo com a crença humana, parece haver muitos meios de aliviar doenças. Medicina, psicoterapia, hipnotismo, biofeedback (técnica que permite acompanhar visualmente as oscilações arteriais, e, logo, controlá-las voluntariamente), dieta e exercícios, até mesmo feitçaria — qualquer desses meios talvez venha a dar alívio temporário ao sofrimento físico e psicológico, conforme a mente humana concede poder e validade a algum desses sistemas de tratamento em particular.

O alívio de um mal é uma coisa. Entretanto, sua cura verdadeira é algo totalmente diferente. A cura verdadeira faz mais do que proporcionar alívio de uma doença física ou desordem emocional. Traz, também, tal regeneração e transformação espirituais ao pensamento do indivíduo que os elementos específicos da crença humana que acarretaram a doença ficam completamente eliminados de sua consciência. O indivíduo não somente vê a doença curada, mas também removida a possibilidade de vir a sofrer dos seus efeitos. Torna-se melhor e mais santo — menos medroso e pecador, menos ignorante dos fatos da realidade divina. Percebe mais de sua unidade com Deus e aprende mais sobre quem ele realmente é, como semelhança pura de Deus, o reflexo espiritual do Amor divino. Tudo isso é possível, porque a verdadeira cura está baseada na lei divina. É a cura cristã científica, cura realizada segundo os ensinamentos de Cristo Jesus a seus discípulos.

A Ciência do cristianismo está despertando a humanidade ao reconhecimento de que a redenção do pecado e a cura da doença são, as duas, indispensáveis para desenvolvermos a nossa salvação. Essa é a mensagem do Consolador, para a humanidade, hoje. Declara a Sra. Eddy: “O corpo e a mente estão correlacionados na salvação do homem; porque, assim como o homem não poderá entrar no céu como pecador, também não poderá entrar como enfermo, e o cristianismo do Cristo expulsa toda espécie de doença e de pecado.” Miscellaneous Writings, p. 241.

Se dedicarmos nossa vida ao Cristo, a Verdade, e se, pela oração, decidirmos sinceramente valer-nos da assistência curativa — a regeneração e a redenção — oferecida na Ciência Cristã, estaremos aceitando uma responsabilidade sagrada e prazenteira. Aceitamos a exigência de permanecer fiéis à lei de Deus e a de ter certeza de que, quando procuramos a cura, compreendemos seu significado direto em desenvolvermos a nossa salvação. Daí, nos volvemos, de todo o coração, a Deus, como nossa única fonte de cura. Chegamos a compreender que a continuidade do crescimento espiritual e a eficácia regeneradora permanente, as quais esperamos em resultado de nossos esforços curativos por meios espirituais, não se concretizariam se alguma porção de nossa fé, ou de nossa fidelidade, estivesse reservada a meios ou métodos materiais.

No Antigo Testamento, no livro de Jeremias, o profeta fala em Deus, como a advertir o Seu povo: “A mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.” Jeremias 2:13. Deus é o “manancial de águas vivas”, de onde sempre jorram amor e verdade curativos para lavar tudo o que pretenderia macular o homem com doença ou pecado. Mas confiar em qualquer outra suposta fonte de cura pode ser comparado a cavar “cisternas rotas”. que não proporcionam cura substancial nem permanente, porque não podem conter nenhuma verdade espiritual.

Tais “cisternas rotas” podem tomar muitas formas de fé na matéria. Fé em drogas, fé na mente e no intelecto humanos, fé na hereditariedade, fé em dieta e exercícios, fé no clima, fé na astrologia, fé em um sanador pessoal — cada qual é uma cisterna sempre vazia em suas promessas, porque está sempre rota. A fé dividida entre o Espírito e a matéria nada deixa de substancial, ao que procura, com que matar sua sede de saúde, pureza e de levar uma vida de valor real.

Certa vez, quando Jesus encontrou uma mulher samaritana junto a um poço, aproveitou a ocasião para ensinar-lhe que a água da vida de que ela verdadeiramente necessitava, somente podia ser encontrada no Cristo. O Mestre disse: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4:14.

O livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, ilumina as verdades da Bíblia e mostra-nos o modo de encontrar Deus como Espírito divino, Mente infinita. Leva-nos ao “manancial de águas vivas”, onde somos purificados, curados e renovados no amor de Cristo, para que nunca mais tenhamos a sede de antes.

Uma pessoa que deixou de confiar na matéria e constatou ser Deus o único sanador, falou de uma época de sua vida em que sofreu muito, “tanto física como mentalmente”, por muitos anos. Escreveu: “Médicos eminentes trataram-me de tuberculose hereditária, de fígado preguiçoso e de muitos outros males. Procurei alívio em estâncias de águas famosas, no ozônio da Flórida e no ar puro do Colorado, mas em vão. Minha vida era uma tortura incessante.”

Entretanto, quando encontrou Ciência e Saúde e abriu seu coração a Deus, em oração, foi curado. Não fora uma “estância de águas famosas”, mas a Verdade divina, “o manancial de águas vivas”, o que fizera a diferença. E, porque se tratava de uma cura cristã, veio com ela muito mais do que a libertação física.

O homem pôde dizer “que ‘eu era cego, e agora vejo’ ”. Encerrou o testemunho com estas simples palavras: “Sinto-me como uma nova criatura.” Ciência e Saúde, pp. 619-620.

É vital saber onde procuramos a cura, para nosso próprio crescimento espiritual e para demonstrar à humanidade onde a salvação verdadeiramente está. E porque procuramos a cura em Deus, damos testemunho, para o mundo, de que é a Deus que cada um pode volver-se e encontrar regeneração. Ciência e Saúde declara: “Na Ciência divina, em que as orações são mentais, todos podem valer-se de Deus como ‘socorro bem presente nas tribulações’. O Amor é imparcial e universal na sua adaptação e nas suas dádivas. É a fonte aberta que clama: ‘Ah! todos vós os que tendes sede, vinde às águas’.” Ibid., pp. 12–13.

Essas águas curativas da Verdade nunca secam. A provisão da bondade e do amor de Deus é inexaurível.

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