Faz quase setenta anos que estudo Ciência Cristã. Nossa família veio a conhecer esta Ciência por meio de um tio, o qual estivera na juventude confinado a uma cadeira de rodas, sofrendo do que foi diagnosticado câncer nos ossos.
Um dos médicos que atendia meu tio mencionou a ele que investigasse uma nova religião de nome Ciência Cristã. Meu tio conseguiu um exemplar do livro-texto, Ciência e Saúde da Sra. Eddy e dispensou, ao mesmo tempo, o atendimento médico. Então pediu a um praticista da Ciência Cristã que o ajudasse pela oração. Depois de estudar o livro-texto por vários meses e de receber ajuda do praticista, meu tio ficou curado, vivendo uma vida longa e cheia de atividade. Mais tarde minha irmã e eu, que na época éramos crianças, fomos matriculadas numa Escola Dominical da Ciência Cristã.
Com o passar dos anos, casei-me e tive três filhos. Em nossa família deram-se muitos exemplos de orientação, proteção e curas de doenças graças à prática das verdades ensinadas na Ciência Cristã.
Certa vez estávamos à procura de uma casa. Uma praticista que nos apoiava em oração, nos fez lembrar desta declaração da Sra. Eddy em Ciência e Saúde, à página 454: “Espera tu pacientemente que o Amor divino paire sobre as águas da mente mortal e forme o conceito perfeito. É preciso que a paciência realize ‘sua obra perfeita’.”
Um dia recebi um telefonema de duas queridas pessoas da família, que nos ofereciam sua casa de verão, na praia. Disseram-nos que não mais necessitavam da casa, pois iriam mudar-se para um clima mais quente. Preparamos a casa para que fosse habitável no inverno e moramos nela comodamente o ano inteiro. Mais tarde a compramos. Passamos muitos anos felizes em nossa casa na praia, com uma belíssima vista para o mar.
Noutra ocasião, estávamos numa situação econômica difícil. A Sra. Eddy diz (Ciência e Saúde, p. 199): “A devoção do pensamento a um empreendimento digno torna possível esse empreendimento.” Eu pintava, e orei para receber orientação quanto a pôr à venda o meu trabalho. Um dia um advogado (amigo da família) e a secretária dele nos fizeram uma visita. Enquanto conversávamos, a secretária perguntou se eu vendia meus quadros. “Sim,” respondi, “quando os exponho, mas agora preciso de um campo mais propício para vendêlos.” Ao que ela respondeu: “Não quer deixar-nos levar alguns deles para a cidade? Creio que se venderiam em nosso escritório.” E acrescentou: “Temos uma vasta clientela e estou segura de que os comprarão.” Fiquei muito contente com aquela oferta tão gentil, e durante muitos anos foi assim que vendi meus quadros.
Estou profundamente grata por ser membro de A Igreja Mãe e pelos muitos anos felizes, passados como membro de uma igreja filial local. Este testemunho não estaria completo sem que eu expressasse minha profunda gratidão pelos periódicos da Ciência Cristã, inclusive o nosso magnífico jornal, The Christian Science Monitor.
Long Beach, Nova Iorque, E.U.A.
 
    
