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Aquele tinha sido um ano muito difícil para meu marido e para...

Da edição de julho de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Aquele tinha sido um ano muito difícil para meu marido e para mim. Depois de se formar numa faculdade de Direito, ele não conseguia encontrar emprego condizente, mesmo após meses de procura. Durante toda a minha vida, eu fora Cientista Cristã. Meu marido era estudante novato destes ensinamentos e havia pouco entregara seu pedido de filiação em A Igreja Mãe, A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts, E.U.A. E, foi naquele momento de nossa vida que tivemos o mais concreto exemplo da terna solicitude de Deus.

Uma noite, quando atravessava uma rua movimentada, no caminho do trabalho para a casa, um carro atropelou-me e jogou-me a metros de distância. Não tenho lembranças de como ocorreu o acidente, e só tomei conhecimento dele quando voltei a mim, na ambulância. O enfermeiro pediu gentilmente que eu não me movesse, complementando que eu havia sido gravemente ferida e que estavam lutando para salvar minha vida. Imediatamente volvi-me a Deus e, no íntimo, minha resposta espiritual foi: “Não estão lutando pela vida! Deus é minha Vida e viverei para o bem de Sua Causa.” Com a mesma rapidez, percebi que meu propósito de viver era expressar Deus e, uma vez que minha verdadeira fonte, isto é, Deus, não se havia estancado, eu também não podia cessar de viver. Tranqüilizei-me com essa verdade, sem temer por minha vida, permanecendo completamente alerta, apesar de não poder falar.

Após minha chegada ao hospital local, notificou-se meu marido e este imediatamente telefonou a uma praticista da Ciência Cristã. Ao chegar ao hospital, meu marido recebeu o diagnóstico médico: escoriações nos membros, rosto desfigurado, sinais de hemorragia interna e ferimento provavelmente grave na cabeça. Um neurocirurgião, chamado pelo hospital, estava pronto para efetuar uma cirurgia cerebral de emergência, se os sintomas piorassem.

Meu marido afirmou resolutamente que não desejávamos ajuda médica adicional, solicitando que me liberassem para ir a uma casa de saúde para Cientistas Cristãos, localizada nessa região. O médico fez alguns sérios prognósticos e previu sintomas potencialmente graves, que exigiriam atenção médica prolongada. Assim que ele falou, os sintomas começaram a se manifestar violentamente. Todavia, meu marido permaneceu firme na defesa de nosso desejo de confiarmos em Deus para a cura. Suturas com pontos foram recusadas. O único tratamento médico que recebi, foi o dos cuidados iniciais de emergência, administrados durante o percurso de ambulância e na chegada ao hospital. Meu marido conseguiu minha remoção para a casa de saúde destinada a Cientistas Cristãos.

Lá chegando, vi-me cercada por uma atmosfera de ternura e serenidade. Os enfermeiros de serviço eram corajosos, alegres e animadores. Os violentos sintomas pararam e senti-me bem-vinda e confortável. Àquela altura, fui capaz de, pela primeira vez, conversar com a praticista da Ciência Cristã. Ela falou, com grande convicção, em que a cura se efetuaria para a glória de Deus. Fiquei muito grata. Nos dias subseqüentes, tentada a perguntar por que o acidente havia acontecido comigo ou o que eu teria feito para merecer isso, pude silenciar cada ansiedade com a simples compreensão de que a cura iria dar-se para a glória de Deus.

Nos dias subseqüentes, apoiei-me intensamente em nosso pastor dual, a Bíblia e o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria de Mary Baker Eddy. Recebi muito conforto ao ouvir a leitura desses livros e estudar trechos específicos neles contidos. A maior lição que aprendi foi a de rejeitar um falso senso de identidade. Freqüentemente, enganara-me a noção de que eu era uma criatura mortal que se esforçava para chegar à realidade espiritual. Mas, percebi claramente, em verdade eu não era um mortal ansioso por perfeição, o qual no entanto ainda vivia num ambiente oscilante, ambiente fora de meu controle. Eu era realmente espiritual e perfeita, sempre governada pela fonte de toda harmonia — a Mente divina. Esses eram os fatos espirituais, a realidade do ser, aqui e agora.

Como confiava totalmente no cuidado de Deus, abstive-me de olhar-me num espelho, de olhar para os meus membros. Deixei que as verdades espirituais inundassem minha consciência. Os resultados corresponderam a esse proceder e, no espaço de dois dias, meu rosto ficou livre da desfiguração. No terceiro dia, fui capaz de andar. No quarto dia, não mais precisei de bandagens e, no quinto dia, deixei a casa de saúde e retornei a meu lar. Uma vez em casa, passei uma semana em repouso, confiante no amor de Deus, lembrando-me das verdades que havia aprendido. Durante todo aquele tempo, não senti dor.

Voltei a trabalhar em duas semanas. Não havia mais cicatrizes nem surgiram os efeitos dos quais o médico havia dito que eu sofreria. A grande ferida na cabeça fora curada tão completamente que não só havia cicatrizado, mas apresentava uma perfeita camada de pele, com novos cabelos que nasciam.

Encontrei várias oportunidades de glorificar a Deus, contando dessa cura a outros. Em resultado dela, membros de nossa família e um amigo voltaram-se para a Ciência Cristã. Meu marido achou emprego, representando-me no decurso das complicações legais que resultaram do acidente. Recebemos exatamente o pagamento que havíamos solicitado, para cobrir as despesas incorridas com o acidente, embora o precedente legal fosse ambíguo. A fé de meu marido, que antes do acidente aqui descrito havia enfraquecido e atingido um nível muito baixo, havia sido testada e provara ser forte. Posteriormente, meu marido obteve emprego em sua especialidade, e seu trabalho continua sendo interessante e recompensador.

Estou muito grata por esta Ciência, que nos dá compreensão sobre Deus para nEle confiarmos instantaneamente, em qualquer situação. Fiquei profundamente impressionada com a abnegada dedicação da praticista e dos enfermeiros de Ciência Cristã, que trabalharam no meu caso. Ter um pastor (a Bíblia e Ciência e Saúde) sempre disponível, a proporcionar sempre as mais elevadas idéias espirituais, é uma bênção sem fim. Verdadeiramente, a cura deu-se para a glória de Deus.


Fico contente em comprovar a veracidade do testemunho de Judy, minha esposa. Sua cura foi um maravilhoso exemplo do constante cuidado e da proteção de Deus, de que resultaram muitas bênçãos.

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