Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

A cura de Naamã

[De 2 Reis 5:1–16]

Da edição de agosto de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Há muito, muito tempo (quase novecentos anos antes de Cristo Jesus nascer), havia um homem chamado Naamã. Ele era muito importante — era o chefe do exército do rei da Síria — e tinha vencido muitas batalhas. Mas estava doente. Era leproso e ninguém sabia curar essa doença.

Em uma de suas incursões na terra de Israel, os sírios tinham tomado vários prisioneiros. Entre estes, estava uma mocinha que se tornara empregada pessoal da mulher de Naamã. Embora tivesse sido tirada de sua casa, a menina devia estar com bastante vontade de ajudar nesse novo lugar. Um dia, ela disse a sua patroa: “Ah, se meu patrão estivesse em Israel! Há um profeta lá que poderia curá-lo.” Naturalmente, ao ouvir tal coisa, todos ficaram interessados e alguém contou isso ao rei.

O rei disse a Naamã: “Pois bem, você irá ao rei de Israel e levará presentes para ele. Também levará uma carta minha, pedindo-lhe que o cure.”

Juntaram ouro, prata e roupas finas. Naamã partiu com cavalos, carruagens e um grupo de homens para servi-lo. Tinha grandes esperanças de ser curado.

Chegando a Samaria, eles foram ao palácio e entregaram ao rei de Israel uma carta que dizia: “Por favor, cure Naamã.” O rei, porém, quando leu a carta ficou com medo e disse: “Por acaso sou Deus? Eu não sei curar ninguém! Vejam como o rei da Síria está procurando uma desculpa para fazer guerra contra mim.”

O profeta Eliseu ouviu dizer que o rei estava preocupado e então mandou-lhe um mensageiro, com o seguinte recado: “Diga a esse homem que venha a mim, assim ele descobrirá que Israel tem um profeta.” O rei disse pois a Naamã que fosse falar com Eliseu.

Assim, foi Naamã com seu tesouro, seus cavalos, suas carruagens e seus homens. Chegou à casa de Eliseu, mas o profeta nem saiu para recebê-lo. Mandou seu servo dizer a Naamã que fosse ao rio Jordão e se banhasse sete vezes.

Naamã ficou furioso e disse: “Eu pensava que o profeta viria e ficaria em pé à minha frente, clamaria a Deus, depois estenderia suas mãos sobre mim e eu ficaria curado.”

Embora, naquele momento, Naamã estivesse muito zangado e cheio de orgulho, seus homens deviam amá-lo e respeitá-lo, porque foram até ele e lhe disseram: “Meu pai, se o profeta tivesse mandado fazer alguma coisa difícil, por acaso não lhe obedeceria? Então, por que não fazer algo tão simples e ser curado?”

Aí Naamã desceu até o rio Jordão e entrou na água sete vezes. Sua pele ficou novamente limpa e ele foi curado. Você pode imaginar a alegria dele e de seus homens!

Voltaram à casa de Eliseu, e Naamã disse: “Fui curado e estou muito grato. Agora eu sei que há um só Deus e este é o Deus de Israel.” Naamã queria que o profeta aceitasse o tesouro que havia trazido, mas Eliseu não aceitou coisa alguma.

Naamã voltou para casa com seus homens, grato e humilde, certo de que havia um só Deus verdadeiro, que fazia grandes coisas.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / agosto de 1986

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.