Os aborígines australianos, nas caçarias do emu, o avestruz australiano, valiam-se da curiosidade dessas grandes aves. O caçador, escondido, oferecia à vista do emu algum objeto para atraí-lo, e a ave se aproximava para ver o que era.
Ao controlar nossa curiosidade meramente material, protegemo-nos, e às nossas demonstrações, das distrações e da ação destruidora do pensamento materialista, ou seja, da mente mortal. Necessitamos, por outro lado, de uma ardente curiosidade espiritual, ou, melhor, de uma ânsia premente de encontrar a significação mais profunda da Ciência divina. Esse tipo de investigação e anseio, exercitando nosso sentido espiritual, nos traz satisfação de maneira muito especial. Leva-nos a viver mais construtivamente, a expressar mais amor, e acelera nosso progresso rumo ao Espírito.
O Cristo, a idéia imortal da Verdade a iluminar a consciência humana, dirige nossa atenção para os fatos da Vida eterna. Impele-nos a fazer as indagações adequadas. Revela respostas permanentes, demonstráveis. O Cristo dá direção à nossa curiosidade, nutre, amplia e satisfaz nosso interesse. Aliás, não nos podemos realmente satisfazer enquanto não nos ocuparmos em investigar, e em encontrar, novas verdades espirituais. O Cristo substitui em nós a curiosidade do mero mortal pelo anseio de tornar-nos investigadores da Verdade.
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