É relativamente simples acompanhar os avanços tecnológicos e os melhoramentos nas condições exteriores da vida humana, à medida que a civilização avança. Contudo, um elemento mais importante do progresso talvez não seja tão facilmente mensurável, com observar-se apenas a quantidade e a sofisticação das “coisas” ao nosso redor. Esse elemento tem a ver com a qualidade do pensamento humano e suas conseqüências nas idéias que as pessoas têm de propósito, valor e realização.
Talvez devêssemos levantar outras questões sobre o que realmente significa progresso, ao invés de presumir que ele se define, em essência, por telefones sem fio ou viagens aéreas supersônicas, por mais úteis que tais coisas sejam. Poderíamos perguntar, por exemplo, se há mais alegria verdadeira sendo expressa no mundo de hoje. Com o progresso, isso deveria ser algo facilmente reconhecível. Acaso há mais integridade, sabedoria, santidade, pureza, bondade, paz e amor? Com o progresso, essas qualidades deveriam ser amplamente visíveis, alargando-se tanto na expressão exterior como em sua influência na experiência humana.
Essas qualidades são, em verdade, espirituais. E qualquer grau significativo de progresso do gênero humano tem de levá-las em consideração, pois, sem expandir seu conceito do bem real, a humanidade não vai a lugar algum. Mary Baker Eddy resume numa só frase o que o progresso deveria manifestar. Escreve: “Cada período sucessivo de progresso é um período mais rico em humanidade e espiritualidade.” Miscellaneous Writings, p. 26. Poder-se-ia concluir que, quando “humanidade e espiritualidade” não são muito evidentes, está faltando progresso verdadeiro.
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